Se arrependimento matasse…
Em participação no Zona Mista do Hernan, Antônio Carlos Zago relembrou o momento de sua carreira quando chegou ao Palmeiras, no início de 2010, com uma missão de substituir Muricy Ramalho em um momento conturbado.
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Ainda no início de carreira, aceitou o convite, mas após 19 jogos e 9 vitórias, acabou sendo demitido. O treinador admite que, agora já com mais experiência, acredita que foi um erro ter dito “sim” ao Verdão naquele momento.
Injustiça feita pelo Palmeiras?
“Se fosse voltar atrás, hoje, se eu tivesse com essa idade naquele tempo, se eu tivesse com essa experiência, eu não teria ido para o Palmeiras“, iniciou o técnico, que trouxe mais detalhes da situação:
“Mas naquela época, jovem, saindo do São Caetano, fazendo um bom trabalho, vendo a perspectiva de fazer um bom trabalho também em uma grande equipe, no qual você foi ídolo, no qual a maior… maior parte da sua família é palmeirense, todo mundo ligando, não tinha como não aceitar o convite do Palmeiras, mas foi um dos piores momentos do Palmeiras“, disse.
“Apesar de eu não ter tanta experiência, acho que fazia dois, três anos que eu tinha começado como treinador, eu sempre estudei, sempre procurei melhorar e estava fazendo um bom trabalho. Só que chegou num jogo contra o Vasco, que nós empatamos no Rio, se eu não me engano, aí acabei saindo“, acrescentou.
Demissão já era prevista?
“Eu não sei se na época do Palmeiras me contrataram como um tampão também, entende? Um bombeiro para apagar incêndio ali. Mandaram embora o Muricy e buscaram um treinador emergente. Quando você busca um treinador emergente, é para você ver a maioria das vezes também o que está acontecendo no mercado. E aí eu fiquei lá 4, 5 meses”, revelou Zago, indo além:
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“Pelo que me falaram, já estavam conversando com ele desde janeiro, e ele falou que viria pro Palmeiras só em junho, julho. Então me pegaram nesse meio aí, e depois me mandaram embora e foram atrás do Felipão, fiquei sabendo depois. Fiquei p*** porque os caras que me contrataram tinham sido meus diretores no Palmeiras na época da Parmalat, então você acaba ficando chateado, mas com o tempo passa e são coisas do futebol mesmo”, finalizou;