Análise: Sem Dudu e eliminado da Libertadores, Palmeiras não consegue render e vive novo jejum de vitórias na temporada

O Palmeiras não consegue vencer seus jogos, e pela segunda vez em 2023 entra em um jejum de vitórias. A má fase do Verdão começou no dia 21 de setembro, na derrota para o Grêmio, e desde então a equipe não conseguiu superar seus adversários. No primeiro período de seca do ano, que ocorreu na primeira metade do mês de julho, o Alviverde teve três empates no Brasileirão e duas derrotas para o São Paulo na Copa do Brasil.

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Agora, são três derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro, que se somadas aos dois empates contra o Boca Juniors na Libertadores levam o Palmeiras a uma sequência de cinco partidas sem vencer. Ampliando o cenário, o Verdão venceu apenas uma dos últimos oito confrontos que enfrentou, no dia 15 de setembro, quando venceu o Goiás por 1 a 0.

Em meio às críticas e os desentendimentos entre torcida e comissão técnica do Palmeiras, o treinador Abel Ferreira vai sendo cada vez mais contestado. Dando pouca rodagem para os jovens atletas da base, que melhoraram efetivamente o setor ofensivo do time quando foram solicitados, o português vem sendo pouco maleável em seus esquemas e escalações, o que tem irritado os torcedores.

Além disso, a lesão de Dudu foi crucial na ‘quebra dos planos’ da diretoria Alviverde. Sem o atacante, o ataque do Palmeiras perdeu a força de um dos jogadores mais característicos da equipe, e a demora no encaixe do ‘substituto perfeito’ vai fazendo estrago na sequência de jogos. Por fim, a priorização da Libertadores, escolha mais acertada imaginando o cenário ideal do clube, acabou prejudicando o Verdão no Campeonato Brasileiro. E após a eliminação do continental na semifinal, a equipe paulista acabou entregando um resultado muito inferior à alta média construída nas últimas temporadas.

Sem grandes perspectivas de uma grande conquista na reta final da temporada, Abel terá que buscar uma rápida recuperação no Campeonato Brasileiro já próximo do término do ano. Sem um elenco tão forte quanto o que foi visto ao longo dos três anos do técnico no comando do Palmeiras, 2023 vai se firmando como o pior de sua passagem pelo Verdão. E agora, cabe ao clube uma projeção mais adequada para o ano seguinte.