Verdão repaginado
O Palmeiras recebeu o Vasco no Allianz Parque na última quinta-feira (13) e venceu por 2 a 0. Resultado importante, pois colocou o Verdão no G-6 da competição. Com 14 pontos, está apenas a dois pontos do G-4 e a três da liderança.
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A equipe comandada pelo técnico Abel Ferreira perdeu duas peças importantes recentemente: Endrick se despediu no começo do mês e Luis Guilherme nesta semana. Além das Cria, Luan também fechou com o futebol mexicano. Fato que preocupa o treinador Alviverde, que voltou a emitir recado para a direção sobre a venda de atletas.
“Já fizemos muito dinheiro e muita venda, agora chega. Essa não é minha função, a minha é achar as alternativas. Perdemos um, mas ganhamos outra. Eu sei que os marinheiros mais novos estão afim de remar para o mesmo lado”, iniciou o treinador em sua coletiva.
Plano traçado e valorização do plantel
Desta forma, o treinador traçou o caminho a seguir: “Equipe fresca, tempo para treinar. Vendas fechadas, quem vai vir está fechado. Isso foi falado com os jogadores, esqueçam saída”.
Abel também abordou a valorização que jogadores conseguem cravar no Clube: “Vocês sabem que temos um perfil muito específico de jogadores, fomos buscar o Artur, alguns falavam que estava velho. Neste momento um jogador que entra no Palmeiras, se vale 5 milhões, vai passar a valer 7 só pela marca Palmeiras. Temos que ver isso. Ele pode ser vendido por 30, 40, 50 milhões de euros”.
‘Eu queria ficar com Endrick, Luis e Estêvão, não sou burro. Quando vêm propostas irrecusáveis eu vou ter que fazer tudo de novo. Nós não pensamos lá na frente, o Mundial vem daqui a um ano. Nosso plano é preparado no fim do ano. Se tiver oportunidade de mercado… Tudo é uma questão de entrar no perfil meu, do Barros e Leila. Pensamos no agora, ficando melhor mesmo com as saídas. É função do treinador”.
Queda reconhecida, mas retomada já iniciou
Ao comentar a dificuldade de evitar as negociações, o treinador também detalhou a situação da equipe, que teve uma queda de rendimento: “Alguns jogadores baixaram o ritmo mesmo e é normal”.
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Mas, o treinador já aponta evolução: “Fazia muito tempo que a gente não tinha uma intensidade tão grande nos 25 minutos iniciais. Teve dinâmica, qualidade… Fomos agressivos. Nessa equipe, quando falta técnica, vai na transpiração. Não posso negar que o vento está forte, queremos ir naquele sentido e temos que ajustar as velas”.