Depois de uma temporada bastante longa, onde a comissão técnica do Palmeiras começou a trabalhar quase um mês antes que os adversários para se preparar para o Mundial de Clubes, chegou ao fim o ano de 2022 do Verdão. Embora o principal objetivo do Clube (o Mundial) não tenha vindo, o Verdão fechou o ano com mais 3 títulos em sua extensa galeria de troféus. E quem ficou feliz com o resultado foi a presidente Leila Pereira.
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A mandatária, que começou sua trajetória no Palmeiras em 2015 como patrocinadora, passou por vários processos antes de chegar à presidência do Clube. Em 2017, a dirigente foi eleita conselheira e trabalhou constantemente para que pudesse ser consagrada a nova presidente em 2021. Em entrevista no último domingo (13) ao Canal Livre, Leila falou de diversos assuntos: contratações, SAF, e também revelou que irá concorrer à reeleição em 2024.
“Eu pretendo, sim, terminar o meu mandato de três anos e tentar uma reeleição por mais três. Eu gostaria de ficar seis anos. Depois disso, eu não vou abandonar o Palmeiras. Continuo colaborando com os meus parceiros e com as pessoas que querem o Palmeiras crescendo conforme os nossos objetivos”, afirmou a mandatária, que terminou seu primeiro ciclo como presidente do Palmeiras com 3 títulos.
Leila afirmou que tentará reeleição e não vê risco do Palmeiras virar uma SAF. Foto: César Greco/ Palmeiras
Na sua opinião, Leila conseguirá a reeleição no Palmeiras?
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Leila Pereira também afirmou em sua entrevista que o Verdão felizmente não terá a necessidade de virar uma SAF como outros gigantes brasileiros tiveram que vender suas ações se quisessem sobreviver no futebol brasileiro. “Infelizmente, no Brasil, os clubes se transformam em SAF porque estão quebrados. O Palmeiras é um clube equilibrado. Não estou dizendo que o Palmeiras não tem dificuldade de caixa. Tem, sim, porque são heranças que a gente recebe do passado, com valores que o clube tem, essas pendências e esses compromissos que eu preciso honrar”, afirmou a presidente, que antes de mudar de assunto, reiterou que o Clube não deve ser mais uma equipe do futebol nacional a se transformar em SAF.
“Eu tenho certeza que o Palmeiras não se transforma em SAF. Isso não passa no conselho e pelo associado, e eu entendo que não há necessidade. Porque você pode administrar o clube como uma empresa. É o que nós estamos fazendo hoje. O Palmeiras é totalmente administrado profissionalmente. É como se fosse realmente uma empresa”, completou.