O Palmeiras terminou a fase de grupos da Copa Libertadores da América com a melhor campanha no geral, com 100% de aproveitamento em 6 jogos, somando 18 pontos e podendo decidir todos os mata-mata jogando em seus domínios. A equipe comandada por Abel Ferreira “passeou” na primeira fase, colecionando goleadas e garantindo essa vantagem, tratada como muito vantajosa.
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De qualquer forma, mesmo com todo o histórico recente, muitos pedem “pés no chão” quando se fala de um novo favoritismo, muito pelo que vem sendo apresentado nessa temporada. Ao baterum papo com a reportagem do “LANCE!”,Prass deixou bem claro que, apesar de ser um time muito forte, as próximas fases são ainda mais difíceis e podem dificultar a vida do Verdão.
“Parece meio paradoxal, mas o Palmeiras está bem encaminhado para o título e pode tropeçar ao mesmo tempo. A competição muda completamente nas próximas fases. Tu sai de uma competição de ‘mini pontos corridos’, onde pode estar em um dia ruim e recuperar depois, para um mata-mata. O Palmeiras tem uma força muito grande em mata-mata, mas tudo pode acontecer. Ainda compete com outros times fortes como Boca Juniors, Atlético-MG e Flamengo, por exemplo. O Palmeiras tem totais condições de vencer, mas não o colocaria como um amplo favorito não“, iniciou o ídolo, que falou sobre o sentimento de já ter ficado de fora de Seleção, da mesma forma que Raphael Veiga:
Foto: Bruno Ulivieri/AGIF – Prass também falou sobre a não convocação de Raphael Veiga.
“Acho que o Veiga está usando essa ausência para se motivar cada vez mais e acredito que a hora dele vá chegar. Mas assim, é o que o Tite já falou, vai chamar o Veiga para o lugar de quem? Se tu tirar o Paquetá e chamar ele, vai ter gente dizendo que a decisão é absurda. Se tu tirar o Raphinha, vão dizer que é absurdo. Sempre vão haver divergências quando o assunto é Seleção Brasileira. É impossível agradar todo mundo. O Tite não é burro e não é um cara que não entende de futebol. Todos têm convicções e o Tite sempre teve critério. Acho que o Veiga um dia terá chance, mas falar disso é complicado“, comentou. Por fim, o ídolo afirmou quepretende ser gestor na intenção de aplicar todo o conhecimento adquirido em mais de 20 anos nos gramados.
Concorda com as declarações de Prass?
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“Todos esses clubes que estão no topo hoje em dia têm em comum algumas coisas. A principal é o profissionalismo na gestão. É importantíssimo você ter profissionalismo no comando, no topo da hierarquia. Acho que cada vez mais vemos isso com clubes empresa, não que isso não possa ser no modelo associativo. Não tem mais aquele funcionário que está no clube há 20 anos sem ter uma função clara. Com profissionalismo, o descritivo da função deve ser correspondente com a formação do profissional, não só teórica. Assim, vamos ter uma preparação muito melhor e será um ciclo virtuoso“, concluiu.