Depois da eliminação nas oitavas de final da Copa do Brasil diante do rival São Paulo, na última quinta-feira (14), em jogo marcado por polêmicas de arbitragem, o Palmeiras divulgou na noite desta terça-feira (19) uma nota oficial. Assinada pela presidente do clube, Leila Pereira, o Verdão diz sentir “total indignação” com o ocorrido no clássico, que foi aos pênaltis após a vitória são-paulina por 2 a 1 no tempo normal.
Além disso, Leila reforçou sua revolta com a arbitragem no Choque-Rei, especialmente com o pênalti marcado em Calleri, que contou com um erro já exposto pela CBF envolvendo o protocolo do VAR, que não avaliou se o jogador estava impedido no início da jogada. Em contato com o Globo Esporte, a presidente ratificou que usou todos os meios legais para que o clube não fosse prejudicado.
“No futebol não tem bobo. O futebol existem os honestos e desonestos. O que fizeram com o Palmeiras foi um crime. Eu espero que os culpados sejam exemplarmente punidos. É o que esperamos e o que nos resta. Aguardar”, disse a mandatária palmeirense. O clube enviou dois ofícios à CBF, que admitiu que houve um erro do árbitro de vídeo e que Calleri estava impedido no lance em que sofreu o pênalti.
Na sua opinião, o jogo entre Palmeiras e São Paulo deve ser anulado?
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“Todos os artifícios que poderíamos usar, usamos legalmente. Não podemos mais fazer nada. O Palmeiras espera uma punição exemplar… e para mim, o que seria? A exclusão dos responsáveis deste erro grotesco do quadro da arbitragem. A impunidade é semente do próximo crime. Enquanto tiver esta sensação, vão continuar estes erros que acontecem com todos os clubes”, completou Leila Pereira.