Na noite desta terça-feira (23), Palmeiras e Atlético-MG empataram em 2 a 2 no Allianz Parque, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Verdão foi a campo com reservas, pensando na decisão da Copa Libertadores no próximo sábado (27), contra o Flamengo. Suspenso, o técnico Abel Ferreira não esteve à frente da equipe esta noite.
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Em entrevista coletiva pós-jogo, o auxiliar João Martins criticou duramente o VAR, que, segundo ele, deveria ter anulado o gol de Hulk: “Antes das perguntas, vamos rir para não chorar. Quem diz a verdade, não merece castigo. Vamos falar sobre aquele lance do segundo gol, temos que falar a verdade. Como é possível, pelo terceiro jogo seguido, o Palmeiras ser prejudicado? Essa é a realidade dos fatos. Admitimos no fim do último jogo que o gol do Patrick foi bem anulado”.
Segundo Martins, o lateral-direito Marcos Rocha viu claramente o que aconteceu, e relatou ao árbitro: “O Marcos Rocha, quando viu o gol, viu claramente o que se passou, falou com o árbitro. A pressa que ele tinha, e que o Hulk tinha, de buscar a bola e recomeçar o jogo, são coisas incompreensíveis. O VAR só funciona às vezes”.
O auxiliar de Abel ainda respondeu a respeito da preparação para o duelo de sábado (27): “Para o time sair com a vitória hoje faltou fazermos o gol nas oportunidades que tivemos, e o árbitro anular o gol que foi mal validado. Se o gol tivesse sido invalidado, o jogo tinha terminado 2 a 1, e teríamos ganho. Com relação aos jogadores, dissemos que esse jogo era para eles se prepararem individualmente, e um pouco coletivamente, para o jogo de sábado. Queremos todos preparados ao mesmo nível”.
Por fim, ele falou sobre a polêmica com o lateral-esquerdo Jorge, que não gostou de ser substituído: “São coisas que nós gostaríamos que não aconteçam, mas isso se resolve dentro do grupo de trabalho. As coisas nem sempre correm como nós queremos, mas fica logo resolvida, porque o Jorge, enquanto homem, é 5 estrelas. Ele retratou-se, eu não tive um comportamento normal também me retratei. Depois ele pediu desculpa perante o grupo. Já está resolvido, todos nós somos seres humanos, temos sentimentos, e faz parte”.
