Considerado um ídolo e um dos maiores goleiros da história do Palmeiras, Fernando Prass ficou marcado na história como um dos principais pilares do clube na última década, durante os sete anos em que esteve vinculado, passando por momentos de crise, mas também de glórias. Aposentado desde fevereiro deste ano, o ex-jogador falou com exclusividade ao “LANCE!/NOSSO PALESTRA” sobre sua passagem pelo time do Palestra Itália.
- Weverton diz que Palmeiras terá "guerra contra Botafogo"
- Veiga marca em vitória do Palmeiras sobre o Atlético-GO, veja como foi
De início, apesar de ter recebido algumas homenagens do Verdão, o goleiro revelou que, na época em que teve sua saída oficializada, não ficou contente com a forma como as tratativas foram conduzidas, mas que não carrega nenhuma mágoa. Vale lembrar que após deixar o clube paulista, acertou com o Ceará antes de encerrar sua carreira no futebol.
“Acho que todo mundo já sabe como foi a minha saída do Palmeiras, falei 300 vezes que não tenho nenhuma mágoa com o clube por ter saído, uma hora teria que acontecer, muitas pessoas internamente sabem a minha opinião em relação a isso, ao planejamento, ao rejuvenescimento do grupo, mas a forma como foi conduzida me causou estranheza e desagrado. Enfim, mas já passou, não tenho problema nenhum, para mim o mais importante é realmente esse carinho da torcida, não é demagogia, porque eu já parei de jogar, não preciso fazer média com ninguém. É muito bom tu poder voltar ao clube, andar na rua e ser bem tratado pelas pessoas”, revelou, completando com momentos passados no clube, desde o ano na Série B, até os momentos de conquistas.
Foto: Robson Mafra/AGIF – Goleiro encerrou sua carreira após atuar pelo Ceará.
“Eu passei por todos os momentos do Palmeiras. Cheguei na Série B, salário atrasado, clube sem dinheiro, estrutura bem precária, poucos jogadores. Mas eu acho que o momento mais emblemático foi o ano do Centenário, porque aquele ano reuniu várias coisas. Ano do centenário do clube, que sempre é muito marcante, era o ano da inauguração de uma das obras, se não a obra mais importante da história do clube, que foi inauguração do Allianz Parque e era o ano de retorno à Série A também, e tudo isso com a gente lutando para não cair. Então eu creio que se ali na em 2014 tivesse ocorrido um novo rebaixamento, acho que o planejamento e a história do Palmeiras seriam completamente diferentes. E acho que ali realmente foi o ponto de virada”,disse.O ex-arqueiro também exaltou a fase vivida por Weverton, atual titular da meta palmeirense.
Prass foi injustiçado no Palmeiras?
Prass foi injustiçado no Palmeiras?
0 PESSOAS JÁ VOTARAM
“O Weverton vive um momento maravilhoso, já falei isso. Pra mim, hoje, é o melhor goleiro disparado atuando no Brasil e concorrente para ele só na Europa: o Ederson e o Alisson que estão no nível espetacular de jogo, um campeonato, óbvio, muito mais competitivo, de nível muito mais alto, então ele tem uma desvantagem. Mas ele vive um momento espetacular, atingiu o auge em todos os setores, físico, técnico e mental. Hoje vive um momento mágico”,finalizou.