Todo início de temporada é marcado por uma diferença na situação das equipes brasileiras, até porque o planejamento de cada um é feito de um jeito, sendo que alguns optam por realizar investimentos e contar com caras novas, enquanto outros apenas escolhem aperfeiçoar quem já está disponível e apenas mudar alguns pontos internamente.

Foto: Ettore Chiereguini/AGIF – Titular do Corinthians foi elogiado e criticado por Abel.
Foto: Ettore Chiereguini/AGIF – Titular do Corinthians foi elogiado e criticado por Abel.

Resta claro que as duas ideias podem trazer retornos, tendo como exemplo Grêmio e Palmeiras: os gaúchos modificaram o elenco inteiro e já estão colhendo frutos em 2023, tanto que seguem invictos e com 100% de aproveitamento na temporada. No caso os paulistas, mesmo perdendo jogadores e não trazendo reforços, são líderes gerais do Paulistão e ainda não sofreram nem sequer uma derrota.

Diante do Corinthians, mesmo saindo atrás do placar, os comandados de Abel Ferreira não abaixaram a cabeça e foram em busca da virada dentro da Neo Química Arena, mas depois sofreram um gol no segundo tempo que fez a partida ser encerrada com um 2 a 2 no placar, mas mantendo a invencibilidade do Verdão no Campeonato Paulista.

Foto: Ettore Chiereguini/AGIF – Renato foi eleito o craque do jogo.

Foto: Ettore Chiereguini/AGIF – Renato foi eleito o craque do jogo.

Após o apito final, o português fez questão de exaltar Renato Augusto, mas também deixou claro um ponto fraco do meio-campista:

“O Renato Augusto é um jogador que, a partir de certo momento, anda por onde quer: pela esquerda, pela direita, pelo centro… É ojoker! Isso é bom… Mas, na hora de recompor, às vezes ele não está no espaço que tem que estar, explicou Abel, que não parou por aí:

“Na segunda parte (do clássico), ele jogava onde a bola estava, pois tem muita qualidade. Isso é inegável! Mas, em momento em que é preciso defender, ele dá espaço, porque muitas vezes não está aonde tem que estar”, argumentou, completando:

É verdade que ele é um jogador diferenciado, e esse tipo de jogador não dá para anular o tempo todo, até porque não tínhamos uma marcação específica nele. Como o Adson e o Róger Guedes também alternam muito de posição, nessa partida a gente defendeu de outra maneira, usando mais a comunicação”, finalizou o técnico palmeirense.