Raphael Veiga chegou ao Palmeiras em 2016, mas demorou para conquistar seu espaço na titularidade do Verdão. Em 2018, o meia foi emprestado ao Athletico-PR, onde conquistou a Copa Sul-Americana da temporada e, logo depois, voltou para a Barra Funda. Hoje em dia, o camisa 23 é visto como uma das principais peças do elenco, e enxerga o elemento fundamental para essa virada na trajetória junto ao Clube.
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Em entrevista ao Palmeiras Cast, podcast oficial do Verdão, Veiga relembrou o início de sua história no time. O meia destacou que o empréstimo para o Athletico-PR doi fundamentalpara lhe dar mais experiência e minutos em campo, o que o deixou mais confiante em seu retorno no ano de 2019.
“Não dava para eu ter o status de ‘eu jogo no Palmeiras’, sem jogar no Palmeiras de fato. Aí, tive a decisão de ir para o Athletico. Fui muito grato lá, joguei uns 50 jogos. Agora quando eu voltei, em 2019, eu estava muito mais preparado, mas ainda tinha muito cara grande”, iniciou o meio-campista, lembrando da concorrência pela vaga.
Porém, a razão para a consolidação de Veiga em campo tem nome e nacionalidade portuguesa. O meia lembra que, com a chegada de Abel Ferreira ao comando palmeirense, seu desempenho mudou completamente e foi potencializado pelo treinador.“Em 2020 ganhei mais espaço, o Abel chegou e aí ‘o bagulho ficou louco’“, disse.
Um dos destaques em campo pelo tricampeonato da Libertadores, o camisa 23 explica que o treinador explorou suas características na posição onde de fato se sentia confortável. “Quando o Abel chegou, foi sequência e confiança. No campo é assim, conforme a gente vai repetindo, fica melhor. No primeiro treino com Abel, ele colocou uns cones em campo e disse ‘vai para a posição que vocês gostam’, bateu uma foto e anotou. Ele viu mesmo onde eu gostava de jogar e aí foi fluindo“, explicou.