Na noite da última quarta-feira (6), o Palmeiras perdeu por 2 a 1 para o América-MG no Independência, em partida válida pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Verdão saiu na frente com Rony, mas, na segunda etapa, o Coelho virou com gols de Patric e Ademir, apesar de um pênalti perdido por Felipe Azevedo. Na entrevista coletiva, um lance chamou a atenção de Abel Ferreira: Eduardo Bauermann derrubou Rony na entrada da área, mas recebeu apenas cartão amarelo.
- Aníbal Moreno vem a público e explica negociação entre Palmeiras e River Plate
- Aníbal Moreno está vendido ao River Plate por 7 milhões de dólares
Esse foi um dos assuntos que o português mais tocou na entrevista coletiva: “Não tenho nada contra ele, mas o meu desejo é que ele não apite mais o Palmeiras. Contra o São Paulo, não viu um pênalti claro sobre o Luiz Adriano, nem o VAR viu. E hoje um vermelho direto, que tinha que ser vermelho no homem que fez falta sobre o Rony, e tudo isso condiciona o resultado”.
Ainda na mesma fala, o treinador disse que a arbitragem brasileira precisa ser profissionalizada: “Temos que melhorar sim, mas há fatores que influenciam muito no resultado final. Há muita coisa em jogo, há dinheiro em jogo, há prestígio em jogo, há muito trabalho em jogo, e não podemos ter arbitragem amadora quando todos somos profissionais”.
Jogadores do América-MG comemoram gol (Foto: Fernando Moreno/AGIF)
Apesar das críticas à arbitragem, Abel não deixou de admitir a má atuação do Palmeiras: “Jogamos, na minha opinião, com uma boa equipe, que vinha de uma fase boa de resultados, que gosta de ter a bola e fez aquilo que nós deveríamos fazer com bola, fazer o que o Ademir fez, ir para o um contra um, assumir. Mas nós não tivemos a capacidade de, com bola, impor o nosso jogo e a nossa qualidade”.
A derrota para o América-MG faz com que o Palmeiras siga tendo uma marca negativa nas últimas partidas do Campeonato Brasileiro, tendo vencido apenas dois dos dez últimos duelos na competição. A distância para o líder Atlético-MG passa a ser de 11 pontos, e poderia ser maior, caso o Galo tivesse vencido a Chapecoense mais cedo.
