A junção da Cadillac–Andretti com a General Motors para formar uma nova equipe e entrar no grid da Fórmula 1 ganhou um importante apoio: o de Mohamed Ben Sulayem, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). O mandatário admitiu que houve mais de cinco pedidos de inscrição de novas equipes na categoria, mas a dos americanos seria a melhor.
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“O processo de Manifestação de Interesse é muito robusto e não há circunstância em que possamos negar qualquer equipe se ela cumprir os critérios para entrar. Então imagine eu dizendo não para alguém como a GM?”, questionou Mohamed à agência AP.
“Temos no regulamento que podemos ir até 12 equipes. Então, não estou quebrando regras. Como diabos podemos recusar a GM? Quero dizer, onde está o bom senso nisso? A GM é um peso pesado e quando eles vêm com Andretti, isso é bom para todos nós”, continuou o presidente da FIA.
Em fevereiro, o órgão abriu inscrições para os interessados em integrar o grid da F1. Isto deu uma nova chance à Andretti, que busca há alguns anos entrar na categoria e somou forças com a Cadillac para conseguir o feito. No entanto, a maioria das atuais equipes são contrárias à participação dos americanos, pois entendem que um novo integrante diminuiria a receita das equipes.
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Além disso, houve a inclusão de uma taxa milionária à uma nova equipe: US$ 100 milhões, o que equivale a R$ 484 milhões na atual cotação. Espera-se que haja uma nova atualização do caso no dia 15 de julho, data da resposta da FIA sobre o questionário enviado pela Andretti, segundo revelou Eric Warren, diretor-executivo de competições da GM Motorsports.
“Uma das razões pelas quais o fizemos foi porque eles eram persistentes”, disse Sulayem sobre a Andretti. “Trata-se de concorrentes sérios, e eles vieram e dissemos ‘Ok, precisamos de um fornecedor de motores’, e então eles arrumaram a GM, a maior fabricante de automóveis dos Estados Unidos, e aí se tornou mais forte”, completou.