A torcida do Botafogo espera que o time volte em grande fase após a bola começar a rolar novamente. Paulo Autuori chegou para substituir Alberto Valentim e mudar o planejamento anual do clube carioca. Experiente e muito vencedor, o novo comandante ganhou rapidamente moral com os jogadores e se tornou muito querido no grupo, principalmente com os líderes da equipe, comoGatitoe Honda.
- Clube da Turquia demonstra interesse em Casemiro do Manchester United
- Titular do Real Madrid tem início abaixo e preocupa diretoria
Em entrevista ao canalSportv, o técnico botafoguense projetou o Glorioso na temporada, disse que está trabalhando para colocar o Fogão como protagonista no futebol brasileiro, mas fez algumas ressalvas para não vender ilusões a torcida e, assim, ser cobrado de forma indevida pela pressão por títulos.
Foto: Vitor Silva/Botafogo
“A minha personalidade não me permite ficar vivendo daquilo que já passou. É história, está no clube, ótimo. Mas temos que trabalhar para colocar o Botafogo em condições de pensar em ter vitórias como a de 1995. E o Botafogo é um gigante, é reconhecido no mundo do futebol. Todos sabem o quanto o clube já contribuiu com a seleção brasileira, em quantidade e qualidade. Temos que trabalhar para ter uma realidade mais condizente com essa história. Não é fácil, não dá para vender ilusões. É um caminho árduo. É difícil, mas é possível, como outros clubes já fizeram. É um trabalho em conjunto do treinador e jogadores”.
Autuori também cobrou mais participações dos jogadores em momentos decisivos nos clubes. De acordo com sua linha de pensamento, estão dando uma atenção muito maior ao treinador, mas os atletas são a peça fundamental para a engrenagem de um time.
Autuori vai dar certo no Fogão?
Autuori vai dar certo no Fogão?
0 PESSOAS JÁ VOTARAM
“Acho que hoje falta muita iniciativa dos jogadores, eles ficam muito pendentes ao que os treinadores falam. E isso não é só culpa dos treinadores. Estão dando muito protagonismo ao treinador. Os verdadeiros protagonistas são os jogadores e os torcedores. Essa reciprocidade e paixão entre as partes é que faz com que a gente sinta falta do futebol”.