Bancado pelo presidente Alessandro Barcellos, o técnico espanhol Miguel Ángel Ramírez sofreu seu primeiro baque à frente do Internacional. Na tarde deste domingo (23), o Colorado empatou em 1 a 1 com o Grêmio. Como havia perdido na partida de ida, o título do Campeonato Gaúcho acabou ficando do lado azul do Rio Grande do Sul.

Espanhol foi derrotado na primeira final comandando o Internacional (Foto: Pedro H. Tesch/AGIF)
Espanhol foi derrotado na primeira final comandando o Internacional (Foto: Pedro H. Tesch/AGIF)

Aos 37 minutos do primeiro tempo, uma confusão gerou os cartões vermelhos de Rafinha e Yuri Alberto, um de cada lado. Em entrevista coletiva, Ramírez acredita que as expulsões interferiram no jogo do Inter: “Hoje, no 11 contra 11, tinha a sensação que venceríamos o jogo. O Grêmio não conseguia resolver o que tentávamos”.

Para o espanhol, o jogo mudou de panorama a partir do momento em que ambos ficaram com um a menos: “Mudou no 10 contra 10. Já tinha passado o tempo, passou mais dois minutos e levamos o gol. Entendo que não merecíamos. Se tivéssemos sido fiéis, poderíamos ir diferente na eliminatória”.

Ele ainda explicou a ausência do zagueiro Víctor Cuesta entre os onze iniciais: “A preparação foi ontem. Chegamos do Paraguai, treinamos à tarde com os que não jogaram. Sabíamos que tinha gente que jogou e não poderia fazer grandes esforços, como Lucas Ribeiro, Edenílson e Dourado”.

Perdido o título gaúcho, o Internacional volta a focar as atenções na Copa Libertadores. Empatado em nove pontos com o Deportivo Táchira, a equipe busca garantir a primeira colocação do Grupo B. Para tal, é provável que uma vitória sobre o Always Ready, no Beira-Rio, seja suficiente.