O Vasco precisa mais do que nunca se reerguer no Campeonato Brasileiro da Série B. Para isso, o diretor de futebol do clube Alexandre Pássaro optou por demitir Lisca na última semana e nessa segunda-feira (13) apresentou Fernando Diniz como comandante. Em sua primeira entrevista como comandante do carioca, o novo treinador falou que chega para uma das maiores equipes do Brasil e não para um time de Série B.

Foto: Rafael Ribeiro/ Vasco
Foto: Rafael Ribeiro/ Vasco

“Não vim para um time de Série B, eu vim para o Vasco. O Vasco é um gigante do futebol brasileiro e mundial. Dentro e fora de campo. Sempre se posicionou do lado certo da história. Tem muitas coisas no Vasco que me interessam e me comovem. Estou muito feliz de estar aqui”, resumiu.]

“Esse trabalho é diário. Joguei futebol para aprender a ser técnico. Tenho foco grande no jogador, para que melhore como pessoa e como atleta. É a maneira que eu tenho de poder ajudar o clube e o torcedor. Todos nós dependemos do que o jogador vai fazer. Se os jogadores conseguirem se motivarem e aplicarem o que sabem, a gente vai se dar bem. Eu vejo que o time tem potencial. O torcedor tem todo direito de criticar. A gente tem que trabalhar e conseguir a vitórias, para que o torcedor se alegre. Agora, vamos todos cantar de coração, trabalhar de coração e jogar de coração. Para que a gente consiga trazer o Vasco para primeira divisão”, declarou, citando versos do hino do clube”, afirmou Diniz, que embora saiba que a situação do Vasco é precária desde 2011, ele entende que pode fazer o clube voltar a apresentar um bom futebol.

“Para mim certamente é motivo de empolgação. Me senti desafiado, e tenho prazer de estar no Vasco. Um time grande, gigante. O feeling, o que senti no coração foi de rapidamente acertar, e poder me apresentar e dar treinamentos. Tem o tamanho do Vasco, minha relação com o Vasco e o elenco que foi montado. Um elenco de bastante qualidade para todos juntos buscarmos o acesso”, ponderou o treinador, que ao final da entrevista evitou falar sobre números que o clube precisa para subir mesmo sabendo que o time carioca precisa de muitas vitórias para conseguir o tão sonhado acesso.

“Não gosto de me preocupar com número. Meu número é fazer de tudo para ganhar os próximos 3 pontos. Nós temos que nos empenhar com energia não no próximo jogo, mas no treinamento. A bola mestra do meu trabalho é sempre escalar os melhores. Faz parte da história do Vasco. Pelo que conheço do Pássaro, do presidente, não só eu vou ter liberdade, como os treinadores que passaram aqui tiveram liberdade para escalar quem quisesse”, concluiu.