Revelado nas categorias de base do São Paulo, Júlio Baptista foi um dos melhores meio-campistas do Brasil por muitos anos. O atleta foi um dos responsáveis pelo título da Copa America em 2007, sob o comando de Dunga. Em entrevista por colaboração ao UOL, o craque revelou que só conseguiu tudo isso que tem na carreira devido aos anos que defendeu o Tricolor Paulista. A passagem do jogador no time profissional foi entre os anos 2000 e 2003.
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O agora treinador do time juvenil do Real Valladolid, da Espanha, mostrou total gratidão ao São Paulo e lamentou não ter conquistado um título importante pelo clube nos anos em que defendeu a camisa Tricolor. Para o craque, o clube ficará sempre em sua memória.
“É um clube que sempre vai ficar na minha memória. É o clube que me revelou, que me ajudou a ser profissional. Eu devo tudo ao São Paulo. Vivi momentos espetaculares lá. Infelizmente, não pude dar mais ao São Paulo. Gostaria muito de ter conquistado um título importante, não tive a possibilidade. O sentimento que fica é o de gratidão”, falou.
Julio Baptista defendeu o São Paulo de 2000 até 2003. Foto: Rubens Chiri
Durante sua passagem pelo Soberano, fez 114 partidas e balançou as redes em 59 oportunidades. Após ter feito uma excelente temporada em 2002, o meia foi negociado com Sevilla, da Espanha em 2003. O ex-jogador também já teve passagens por Real Madrid, da Espanha, Roma, da Itália, Arsenal, da Inglaterra, Málaga, da Espanha, Orlando City, Estados Unidos, CFR, club, da Romênia e o Cruzeiro.
A entrevista também trouxe a fala do ex-jogador sobre sua importante passagem pela Seleção Brasileira sob o comando do técnico Dunga: “Acho que não tem muito segredo. Existem jogadores que, na seleção, conseguem desempenhar de uma forma diferente. Eu era convocado para a seleção desde o sub-17, sub-18, então, eu sempre vesti a camisa da seleção. A camisa da seleção, para mim, nunca pesou, embora ela tenha o peso que tem. Eu, quando entrava, procurava desfrutar, mas eu nunca senti esse peso”, disse Júlio Baptista.
“Todas as vezes que o Dunga me convocou, eu conseguia produzir de uma forma que ele encontrava o que buscava. Por isso, cada vez mais, eu sentia confiança e rendia mais com ele. Quanto mais confiança o treinador deposita no jogador, mais o jogador consegue render“, completou.