Uma das maiores jogadoras da história do futebol feminino ainda não conseguiu conquistar a medalha em Jogos Olímpicos e ainda sente a frustração pelo resultado no Japão. Em participação no painel “Mulheres que conquistaram o mundo”, em evento da XP Investimentos, Marta que, em 2021, se tornou a primeira atleta a marcar gol em cinco edições de Olimpíadas, falou sobre algumas situações.

Marta ainda tem vontade de se manter em atividade por muito tempo (Foto: Getty Images)
Marta ainda tem vontade de se manter em atividade por muito tempo (Foto: Getty Images)

“Minha meta, realmente, é me manter por bastante tempo (em atividade). Obviamente, não vou te garantir se vou estar na seleção, porque eu não me convoco, mas vou estar constantemente me preparando para, se a oportunidade aparecer, estar pronta para servir à seleção”, disse a camisa 10 da seleção brasileira, sobre continuar servindo o país.

A Confederação Brasileira de Futebol ficará de olho na atleta do Orlando Pride, dos Estados Unidos, para as próximas convocações. No próximo ano, a técnica Pia Sundhage terá a Copa América, que dará três vagas diretas e duas para a repescagem, para a Copa do Mundo da categoria, em 2023, que será disputada na Austrália e na Nova Zelândia.

Eleita seis vezes a melhor do mundo, Marta ainda não conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos e nem um título de Copa do Mundo (Foto: Getty Images)

Eleita seis vezes a melhor do mundo, Marta ainda não conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos e nem um título de Copa do Mundo (Foto: Getty Images)

Mas, mesmo se mostrando muito disposta, Marta ainda revela que pensa no que aconteceu nos Jogos Olímpicos de Tóquio. A seleção brasileira acabou derrotada nas quartas de final, para o Canadá, nos pênaltis, após empatar em 0 a 0, numa partida onde teve mais oportunidades e foi melhor, mas não conseguiu transformar a superioridade no placar positivo.

“A maneira como a gente saiu foi bem dolorida. Analisando a partida depois, no meu ponto de vista a gente jogou melhor, mas não fomos eficazes no momento de matar o jogo, finalizar com o que a gente busca fazer, que são os gols. Ir para uma disputa de pênaltis, aquela coisa toda, foi muito dolorido para a gente, fiquei com isso na cabeça e ainda estou. Tem dias em que vou dormir e fico pensando que poderia ter sido diferente”, finalizou a eleita seis vezes a melhor do mundo na modalidade.