De acordo com o site Motorsport.com, uma declaração feita por Toto Wolff, chefe da Mercedes, intensificou os boatos de que Nyck De Vries estaria indo para a Williams, para substituir George Russell, que vai para a Mercedes em 2022.

Nyck De Vries: F1 Grand Prix of Monaco – Formula 2 Feature Race
© 2019 Getty Images, Getty Images EuropeNyck De Vries: F1 Grand Prix of Monaco – Formula 2 Feature Race

Toto elogiou o desempenho de De Vries e Vandoorne na Fórmula E: “Ambos têm talento, ética de trabalho e inteligência para estar na F1. Ambos ganharam a categoria de acesso mais importante”.

Ele continua: “Com a McLaren, Stoffel se viu em uma situação difícil de lidar. Os dois merecem estar na F1 e realmente espero que tenham uma chance. Estou muito feliz por tê-los como pilotos na F-E, mas não ficaria no caminho de um piloto se ele tivesse a chance de ir para a F1”.

Porém De Vries diz que está feliz com seu trabalho atual na F-E: “Sim, eu li o que saiu na mídia. Obviamente me sinto muito privilegiado e honrado por ver as pessoas falando sobre mim e me associando com a Williams e, claro, sou grato pelo que Toto disse”.

Ele continua: “Mas, ao mesmo tempo, estou realmente feliz onde estou. Estou correndo com a Mercedes, podemos lutar por títulos e ainda corro de endurance. Acho que tenho um futuro brilhante pela frente nesta área também. Na verdade, gosto muito de ambos”.

Estou me concentrando nisso e vencer a F-E seria excepcional para mim. Essa é a prioridade. Isso mudará alguma coisa no meu futuro? Não sei. Mas, no final das contas, no esporte você precisa ter um bom desempenho e resultados. Vencer a F-E pode abrir portas e oportunidades para o futuro.

“Tenho uma semana importante pela frente com as corridas. Depois, vou para Le Mans. A Mercedes está de férias [na F1] e temos trabalho pela frente. Então estou me concentrando nisso. Veremos como será o futuro. De qualquer forma, na vida há poucas garantias, especialmente no mundo em que vivemos”.

“Primeiro, temos que fazer um bom trabalho como equipe; temos um pacote competitivo, tenho que fazer o meu na pista. Precisamos ser capazes de controlar o que é possível controlar: nosso trabalho e performance”.

“Vamos precisar um pouco de… não sorte, mas condições constantes. Se tivermos consistência na classificação, fizermos nosso trabalho e sermos competitivos, acho que temos uma boa chance. Se tivermos um pouco de azar e a pista mudar entre o primeiro grupo e os demais, então talvez seria melhor estar no segundo grupo”, finaliza.