Marta é mais do que a maior jogadora de futebol feminino que o Brasil já teve. Ela é uma referência atemporal no esporte mundial e a responsável por muitas garotas decidirem jogar bola. Na semana do Dia Internacional da Mulher, o Bolavip Brasil traz a história da atacante do Orlando Pride e da seleção feminina brasileira.

Dia Internacional da Mulher: Marta, a jogadora que colocou o Brasil no mapa do futebol feminino mundial e construiu um reinado
© Getty ImagesDia Internacional da Mulher: Marta, a jogadora que colocou o Brasil no mapa do futebol feminino mundial e construiu um reinado

 

 

Marta construiu um reinado por sua influência, qualidade acima da média e por ter colocado o Brasil no mapa mundi do futebol feminino. Alagoana de Dois Riachos, ela nasceu no dia 19 de fevereiro de 1986 (há 35 anos) e deu seus primeiros chutes na bola ainda nova. Sua infância não foi nada fácil. A jogadora passou muitas dificuldades financeiras e, muitas vezes, faltava dinheiro até para o mais básico.

 

Aos 14 anos, ela saiu de casa rumo ao Rio de Janeiro, onde começou oficialmente sua carreira profissional. O Vasco foi seu primeiro clube. Lá ela ficou até 2002, e foi onde ela conseguiu se projetar nacionalmente e ser chamada para a seleção brasileira principal. Uma vez com a amarelinha, o restante virou história. A partir da conquista do Pan-Americano e do destaque na Copa do Mundo feminina, em 2003, ela chamou atenção de clubes de fora.

Sua primeira experiência no exterior foi no Umea IK, da Suécia, país que viria a se tornar uma casa para Marta. Depois, ela foi jogar nos Estados Unidos, no Los Angeles Sol. De volta ao Brasil, atuou, emprestada, pelo Santos. Foram apenas três meses no Peixe, mas período o suficiente para conquistar idolatria e títulos da Libertadores e Copa do Brasil.

 

E por falar em troféus, Marta poderia encher uma sala só de conquistar coletivas e pessoais. Além da Libertadores e Copa do Brasil, foi campeã da Champions League, Copa América, das ligas sueca e americana, ouro no Pan de 2003 e 2007, prata nos Jogos de Atenas-2004 e Pequim-2008 e um vice-campeonato do mundo com a Seleção em 2007, na China. 

Individualmente falando, foi eleita a melhor jogadora do mundo pela Fifa em 2006, 2007, 2008, 2009 e 2018, e ganhou a Bola de Ouro da entidade em 2010. Na Copa de 2007, faturou a Bola e a Chuteira de Ouro. É a maior artilheira da seleção brasileira - contando os times feminino e masculino - com 118 gols.