Na manhã desta segunda-feira (26), e noite no Japão, a seleção brasileira de voleibol masculino disputou a sua segunda partida nos Jogos Olímpicos de Tóquio, diante da Argentina. Como era de se esperar, a partida foi bastante equilibrada. Os hermanos abriram 2 a 0, mas o time de Renan Dal Zotto buscou a virada e venceu por 3 a 2.

Bruno Rezende, levantador da seleção brasileira de vôlei (Foto: Getty Images)
Bruno Rezende, levantador da seleção brasileira de vôlei (Foto: Getty Images)

Em entrevista na saída do ginásio, o capitão e levantador Bruno Rezende disse que o Brasil chegou aos Jogos: “Chegamos ao campeonato. Precisávamos entrar nas cordas. Fomos para as cordas mesmo. No primeiro set, não dá para tirar o mérito da Argentina. Eles estavam defendendo com muita intensidade”.

Ele também explica porque caiu de rendimento no segundo set, sendo substituído por Fernando Cachopa: “Eu me perdi no segundo set, escolhi errado, tive imprecisões e tive que sair. Mas isso mostrou mais uma vez o mais importante, que é o grupo. Todos entraram em quadra e jogaram. Nosso diferencial sempre foi esse”.

Bruninho ainda falou da sensação de ser substituído: “Eu trabalho muito a parte mental para isso, para esses momentos. De entrar muito mal numa partida, de o jogo não funcionar. Ter que sair, enxergar o jogo de fora e continuar mentalizando as coisas positivas que a gente tem que fazer. É um trabalho que eu venho fazendo”.

Quanto ao Comitê Olímpico Russo, próximo adversário do Brasil, o levantador afirma: “E agora são finais, alto nível de vôlei. Mas estamos prontos. A Rússia está jogando bem, tem um time alto, forte no bloqueio. Depois, Estados Unidos e França. É só pedreira. Não podemos escolher”.