O Bahia perdeu mais uma no Brasileirão. Na última quinta-feira (11), o Esquadrão de Aço foi derrotado pelo Flamengo por 3 a 0 em um jogo super polêmico e que, por pouco, os jogadores do time baiano não voltaram a campo após o árbitro da partida marcar um pênalti inexistente contra o clube. Com mais um erro dos homens do apito, a CBF decidiu demitir na manhã desta sexta-feira (12) o diretor de arbitragem Leonardo Gaciba. Quem comemorou a demissão do dirigente foi Guilherme Bellintani que. em entrevista ao Redação Sportv, afirmou que o profissional deveria ter saído do cargo a muito tempo.
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“Veja o risco que o futebol brasileiro tomou ano passado. Até sete de janeiro, todo o Campeonato Brasileiro de 2020 corria o risco de nulidade, porque a comissão de arbitragem não estava obedecendo o que estava estabelecido. Informei a CBF, não fiz denúncia. O Bahia estava na zona de rebaixamento e poderia parecer que eu queria virar o jogo no tapetão. E eu não fiz isso. Apenas pedi à CBF que aquilo passasse a ser obedecido. E assim, depois de conversa com o presidente Caboclo, que ficou muito surpreso com esse erro, consertaram. Depois de um erro tão groesseiro como esse, Gaciba não deveria ter começado o campeonato”, disse o mandatário que ainda está indignado com a forma que o Bahia foi prejudicado no Maracanã.
“Para mim, o que aconteceu ontem marcou uma nova fase da minha leitura. Até ontem, eu acredita que era possível que a quantidade de erros concentrados em diversos clubes, em diversas circunstâncias, eram fruto de má preparação dos árbitros. Mas, para mim, ontem, a arbitragem brasileira inaugurou uma nova etapa, a do fundo do poço. O que houve foi uma briga com o fato. O árbitro colocou uma mão pendurada no peito do jogador. Em nenhum lugar do mundo eu vi um ser humano nascer com a mão no peito. E, para mim, houve não só erro, houve má-fé. Houve vontade de fazer equivocadamente procedimento”, ponderou Bellintani, que também lembrou que o Esquadrão de Aço vem sendo prejudicado há mais de dois jogos.
Leonardo Gaciba não é mais chefe da comissão de arbitragem. Foto: Lucas Figueiredo/ CBF
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“Nós fomos prejudicados nos dois jogos anteriores. Dois pênaltis atestados pela Ouvidoria da arbitragem da CBF. Reconheceu que foi pênalti nos dois jogos. E eu não posso acreditar que alguém ache que foi braço. Alguém, indo no VAR, olhar e achar que foi braço está de má-fé”, avaliou o mandatário que, por fim, avisou que o clube baiano começou a ser prejudicado contra o Fla um dia antes do embate entre as equipes, quando a CBF mudou os árbitros que iriam apitar a partida inicialmente.
“Começou no dia anterior, quando houve a mudança na escala do árbitro sem motivo justificável. A CBF, simplesmente, alterou o árbitro do jogo sem nenhuma explicação, em descumprimento total ao estatuto do torcedor. Não chegou [comunicado]. Soube disso [que o árbitro escalado se machucou], alguém me falou. Não chegou que tipo de contusão foi essa. Não chegou comunicação formal sobre esse tema. Que contusão foi essa? Não estou sabendo. E, mesmo que tenha havido, a escolha do substituto tem que obedecer o critério da escolha da escala, com audiência ao vivo, e tem que explicar publicamente. Para mim, a crise começou ali. Uma arbitragem das mais grosseiras e bizarras”, concluiu Bellintani em entrevista coletiva.