O Grêmio tem como grande objetivo uma reformulação considerável em seu departamento de futebol, missão prioritária da gestão de Odorico Roman, que chegou e não perdeu tempo na escolha de Luís Castro como novo comandante da casamata Tricolor.

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Porém, além da contratação de um novo treinador, a necessidade de uma repaginada no elenco urge no Imortal. Neste contexto, as movimentações não ficam apenas por reforços, mas também na avaliação de quem pode ganhar uma nova chance após a temporada abaixo do esperado, como é o caso de Cristaldo.
Monsalve também ganhou defesa de Felipão, que pediu atenção de Castro com o jogador Porém, quanto às resoluções do elenco do Grêmio, o jornalista César Cidade Dias detalhou heranças complicadas deixadas por Alberto Guerra a Odorico.
Dias, em sua coluna no portal GZH fez apontamentos sobre três atletas, que estão com o futuro indefinido e na avaliação do jornalista são problemas gerados por Guerra. as renovações de Kannemann e Braithwaite e a extensão de vínculo de Edenilson. Vale lembrar que os apontamentos também ganharam destaque no portal de Diogo Rossi.
Herança ‘maldita’ precisa ser solucionada por Odorico
Na leitura do comentarista, nenhum dos três conseguiu, desde a chegada à Arena, aquilo que no futebol costuma ser decisivo: unanimidade. Hoje, são mais problemas do que solução e aparecem na prateleira dos jogadores que o clube tenta recolocar no mercado. No caso de Kannemann, nem o currículo carregado de títulos funcionou como escudo. Internamente, há críticas, e não são poucas. A extensão do contrato por mais dois anos é vista, a portas fechadas, como erro de cálculo — pesado. Pesam contra o zagueiro tanto o rendimento aquém do esperado quanto um corpo que já não responde como antes ao calendário impiedoso da temporada passada.

Alberto Guerra deixou herança complicada à nova gestão – Foto: Maxi Franzoi/AGIF
“O caso de Braithwaite gera ainda mais questionamentos. A avaliação interna é de que o custo do atacante não condiz com o retorno esportivo entregue. Mesmo assim, o Grêmio optou por ampliar o contrato em termos financeiros ainda mais elevados do que os acordados em sua chegada. A decisão surpreendeu parte significativa do clube e hoje se tornou um entrave adicional, ainda mais porque o dinamarquês se recupera de lesão e só deve voltar a atuar por volta de maio, o que adia qualquer possibilidade de negociação”, detalhou Dias.
Edenílson é mais um dos problemas

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Edenilson fecha o pacote. Nunca foi exatamente um queridinho das arquibancadas, mas encontrou guarida dentro do clube — sobretudo sob a asa de Felipão — e, com isso, ganhou mais um ano de contrato. A direção atual até tentou puxar o freio de mão, alertando a gestão anterior sobre o risco da decisão. Não adiantou. A renovação passou, apesar dos sinais de alerta que já estavam todos ali.








