Grêmio vence, mas torcida segue no pé de Quinteros
Na última terça-feira (8), o Grêmio recebeu o Atlético Grau, do Peru, na Arena Tricolor e venceu por 2 a 0, em partida válida pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana. Resultado importante para o Clube de Todos.

Desta forma, o Imortal segue 100% na competição continental, com duas vitórias, mas, com os mesmos 6 pontos do Godoy Cruz, está na segunda colocação na tabela, em desvantagem por apenas um gol no saldo da tabela.
Entretanto, a vitória não foi o suficiente para aplacar a fúria da torcida Tricolor, que segue fazendo severas críticas ao treinador. Desta forma, Quinteros segue pressionado e sob risco de demissão.
Após o apito final, o treinador concedeu entrevista coletiva e não deixou de desabafar sobre a situação. Embora tenha deixado bem claro que há margem e necessidade de uma evolução, apontou exagero por parte dos críticos.
O que Quinteros desabafou?
“O que posso dizer é que estamos ganhando, estamos com possibilidade de estar em cima no Brasileiro, primeiro no grupo na Sul-Americana e bem na Copa do Brasil. Não entendo qual é o drama que fazem. Não jogamos de forma perfeita porque nos falta trabalho. E eu reconheço. Falta melhorar. Temos bons jogadores, tivemos muitas lesões, falta de jogadores importantes”, iniciou o treinador.

Quinteros em ação na Arena do Grêmio Foto: Liamara Polli/AGIF
Quinteros também abordou a situação do Brasileirão e detalhou o cenário para acalmar as cornetas tricolores e da imprensa esportiva: “Se ganhamos o próximo jogo, podemos ficar em primeiro ou segundo no Brasileirão. Vamos ganhando dois jogos seguidos na Copa (Sul-Americana), na Copa do Brasil estamos bem. Acho que aqui tem muita imprensa que não analisa tudo. E outra parte que sim”.
Análise sobre desempenho na partida contra o Atlético Grau
Para finalizar, o comandante da casamata do Tricolor dos Pampas jogou seu olhar para o desempenho da equipe na partida diante do adversário peruano: “Foi um jogo complicado pela parte física também. De ter viagens longas e jogos seguidos a cada três dias, hoje o jogo no começo muito físico, o rival exigiu 100%”.

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“Não pudemos superar na velocidade, fisicamente, mas todos temos que melhorar. Creio que o trabalho é parte disso, dar ferramentas aos jogadores para ter melhores apresentações. Tivemos boas passagens no jogo, mas precisamos manter os 90 minutos a máxima intensidade”, concluiu.








