Imortal de olho na temporada e em polêmica nos bastidores
O Grêmio segue focado na disputa do Brasileirão Betano e a missão é buscar uma vaga ao menos no G-6, que garante a disputa da fase de pré-Libertadores. Na última quinta-feira 16), ao receber o São Paulo na Arena, o Imortal deu um importante passo na jornada, em uma sólida vitória diante da equipe paulista.

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Um dos destaques da partida foi Carlos Vinicius, que brilhou no duelo, balançando as redes duas vezes no placar de 2 a 0. Assim, a esperança por uma sequência de vitórias paira na torcida do Tricolor dos Pampas.
Porém, fora dos gramados, o Clube tem demandas importantes em sua agenda e uma delas se trata das negociações sobre a LIBRA. Entretanto, a recentes declarações do presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o BAP, deixaram o presidente Alberto Guerra bastante irritado.
A atitude de pedir uma liminar para travar os 77 milhões de reais da parcela de audiência paga pela Globo por parte do clube carioca também incomodou. E com isso, Alberto Guerra disparou que se trata de uma atitude “egoísta” do Flamengo, pois os clubes dependem desse aporte financeiro.
O que disse Alberto Guerra sobre o Flamengo?
“Todo mundo está na expectativa de uma decisão. Para nós, isso impactou. Nós atrasamos o pagamento da folha, nós contávamos com esse dinheiro para pagar toda a folha. Isso atrasou, mas nós já colocamos em dia. Infelizmente, o futebol brasileiro tem essa dificuldade, o que torna o ato do Flamengo ainda mais egoísta”, pontuou Alberto Guerra”, em matéria destacada pelo jornalista Diogo Rossi.

BAP, presidente do Flamengo. Segundo Guerra, ele não pensou na coletividade dos Clubes brasileiros – Foto: Reprodução/FLATV
Guerra acusou BAP de motivações egoístas: “Estamos falando do quê? De 1,6 milhão de reais de diferença (que o Flamengo ganharia a mais) para um bloqueio de 77 milhões de reais, em um contrato de 5 bilhões de reais”.
Egoísmo e prejuízo
“Para alguns clubes a receita do Brasileirão é 50% da sua receita anual. No caso do Grêmio, talvez chegue perto dos 30%. Para alguns clubes é asfixia (a liminar do Flamengo). Temos clubes ainda menores que dependem muito dessa receita. Nós estamos pagando essa conta. É uma medida egoísta, sim”, cravou o presidente do Grêmio.








