O Vasco muito antes da Justiça do Rio de Janeiro ordenar a interdição de São Januário em decorrencia dos episódios de violência após a derrota para o Goiás, que culminou na demisão de Maurício Barbieri, o Cruzmaltino havia pedido ajuda das autoridades para garantirem a segurança do jogo no estádio.
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“Todas as tentativas restaram frustradas”, alegou o clube no processo que tramita no Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos. Nesta quinta-feira, o Vasco derrubou de forma parcial a liminar e agora poderá jogar em São Januário, porém com os portões fechados. Mas a questão sobre a volta da torcida ainda terá que aguardar o desemrolar do processo.
A equipe vascaína procurou nos últimos meses o Ministério Público, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o Ministério da Justiça e o Batalhão Especializado de Policiamento em Estádios, BEPE, para pedir a lista de torcedores impedidos de frenquentar estádios. O objetivo era auxiliar o cruzamento com a base de dados do novo programa de sócio-torcedor, lançado em abril.
Que dia, Gui! 💞 📸: Daniel Ramalho | #VascoDaGama
Nesse interím, o Vasco contactou duas vezes o promotor Rodrigo Terra, autor do pedido que o tribunal acatou para suspender os jogos no estádio. Ele também moveu uma ação que interditou o estádio em 2017, após outro episódio de violência, desta vez no clássico contra o Flamengo, no Brasileirão. Primeiro com a solicitação dos dados dos torcedores banidos e depois, com um Termo de Ajustamento de Conduta, TAC, com o objetivo de firmar um acordo para garantir o controle de organizadas e ação de cambistas.
O Vasco conseguirá reverter a ação na Justiça e voltará a ter seu torcedor no estádio?
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Diante do cenário posto, o Vasco alega que não acreditou na notícia sobre a interdição do estádio a pedido do MP, na sexta-feira passada. A decisão do juiz Bruno Arthur Mazza foi assinada às 21h05, menos de 24h depois dos acontecimentos do duelo contra o Goiás.
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O maior problema para o Vasco em relação a interdição foi o relato de Marcello Rubiolli, do Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos, que estava de platão no estádio no dia do jogo. Ele citou que a proximidade do estádio às comunidades, a Barreira do Vasco, na zona norte do Rio de Janeiro, para a falta de segurança no local e taxou as pessos envolvidas na confusão com “horda de torcedores enfurecidos”.