Derrota com polêmicas
Jogando fora de casa, o Cruzeiro foi derrotado pelo Flamengo por 2 a 1. Matheus Pereira fez o gol da Raposa e Pedro e Fabrício Bruno fizeram os gols da equipe carioca.
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Com o resultado, o Clube Mineiro terminou a rodada em sétimo lugar, ficando com 20 pontos conquistados em 12 jogos. A equipe ainda tem um jogo a menos que a maioria dos adversários e segue na parte de cima da tabela.
A derrota do time mineiro gerou muita bronca. Muitas reclamações foram feitas devido ao fato de que algumas decisões de Bráulio da Silva Machado geraram insatisfação pelo lado cruzeirense. Alguns lances geraram muito debate.
Áudio do VAR em jogada
Um dos lances que deu o que falar foi quando o atacante Robert teria cometido uma penalidade em cima do lateral-esquerdo Ayrton Lucas. O pênalti foi dado, porém, o árbitro foi ao VAR, reviu o lance e acabou tirando a penalidade.
“Por todos os ângulos eu confirmo que realmente existe um braço no pescoço do jogador do ataque. – Ele não tem um movimento adicional, porém ele é temerário nesse braço e acaba golpeando o adversário com intensidade leve. Estão de acordo?”, disse Daiane Muniz, que estava no comando do VAR.
“Tem um movimento do jogador defensor que joga a bola primeiro. Tem esse braço rosto, sim, que você narrou, porém, os dois estão em velocidade. Para o mesmo ponto onde a bola está. Os dois estão olhando a bola, tem o braço no rosto sim. Os dois estão em velocidade e o jogador de vermelho entra embaixo dele”, retrucou Adriano Assis, auxiliar de vídeo.
Decisão após revisão
Após a revisão da jogada, Bráulio da Silva Machado concordou com o auxiliar de vídeo e tomou a decisão de voltar atrás, anulando a marcação e retirando o cartão amarelo.
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“Você tem razão, Adriano. O defensor está sempre olhando a bola. Esse braço, na verdade, foi uma ação natural para o impulso de cabeceio dele. Eu refaço a minha análise. Bráulio, eu recomendo revisão para possível não-penal. Existe, sim, o braço no rosto, mas o defensor está sempre olhando para a bola. Eu entendo como não faltosa essa ação. Em nenhum momento há ação adicional do defensor”, afirmou Daiane.
“Perfeito. É um momento justificável na ação de salto. No campo tive impressão de um golpe adicional que não existe. Vou voltar com bola ao chão e retirar o cartão amarelo”, concluiu Braúlio.