O técnico Luiz Felipe Scolari estreou pelo Atlético na noite da última quarta-feira (21), no empate em 1 a 1 diante do Fluminense, em Volta Redonda (RJ), pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A. Logo após a partida, o experiente comandante concedeu sua primeira entrevista coletiva desde que foi contratado e, logo de cara, adotou o modo “sincerão“, principalmente ao ser questionado sobre as movimentações do Clube no mercado da bola.
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Desde o anúncio oficial de Felipão, na semana passada, circulou nos bastidores a informação de que o treinador teria “vetado” a transferência de Allan para o Flamengo. Ao ser questionado sobre o tema, ele garantiu que não barrou nenhum negócio e ainda foi além, deixando claro um recado tanto para o volante quanto para os demais jogadores do elenco.
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“Eu não sou a favor ou contra a venda de ninguém, mas se eu vender alguém, eu preciso procurar alguém para suprir a posição. Não vou me posicionar sobre a venda. Minha função é trabalhar com os atletas que eu tenho. Se alguém não quer ficar, que não fique. Se alguém for vendido e valha a pena para o clube, ótimo. E se eu precisar de alguém, eu vou pedir“, afirmou.
Foto: Jorge Rodrigues/AGIF – Allan: volante é alvo do Flamengo
O Atlético deve negociar Alllan?
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Direção do Atlético também se posiciona
Além de Felipão, quem também atendeu à imprensa neste meio de semana foi Rodrigo Caetano. O diretor de futebol esclareceu que o martelo sobre o futuro de Allan ainda não foi batido e que o volante pode acabar sendo negociado em breve. Ainda segundo o dirigente, uma justificativa para a possível saída está relacionada com a manutenção da base do elenco.
“A questão do Allan não está definida. Não significa nem que fica, nem que sai. Não vou assumir nenhuma posição aqui. Posição que todos vocês sabem é que o clube realmente tem suas necessidades. É aquela história, sei que o torcedor tem suas preferências. O Allan é um grade jogador, extremamente vencedor, mas muitas vezes para manter o elenco, como costumamos dizer, temos que sacrificar determinados atletas. O futebol é assim não só no Galo, em outros clubes que passam por essas necessidades. A situação é essa, indefinida ainda”, disse o dirigente.