Em uma coletiva após a derrota para o Operário (PR) no último dia 10, o técnico Ricardo Catalá expôs um problema que tem atrapalhado o desempenho do Remo nesta Série C: a falta de “profundidade” no elenco.
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Na partida contra o time paranaense, Catalá teve que improvisar o lateral-direito Lucas Mendes na posição de ponta, já que Pedro Vitor estava suspenso e o treinador optou por não utilizar os outros atacantes disponíveis desde o início da partida.
Diante desse cenário, o treinador revelou que tem solicitado reforços, inclusive tendo combinado com o clube que receberia contratações de jogadores de alto nível. No entanto, Catalá admitiu estar enfrentando dificuldades para conseguir trazer esses novos atletas.
Torcida do Clube do Remo lotando o estádio Baenão em uma segunda-feira do mês de férias para um jogo da série C
“Antes de vir, foi combinado que traríamos peças de um nível acima. O mercado é muito difícil, não estamos conseguindo trazer essas peças. Pedi mais peças, o clube está tentando fazer isso, está se esforçando, fez proposta para muitos jogadores. A situação na tabela é um ponto (negativo), o calendário ser mais curto é outro ponto”, afirmou.
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O técnico também mencionou as dificuldades financeiras envolvidas nas contratações, especialmente ao tentar tirar jogadores da Série B, que têm contratos até o final de novembro, enquanto o campeonato do Remo termina mais cedo. Ele explicou que é preciso oferecer um valor maior para compensar a saída do jogador e que a responsabilidade financeira do clube também precisa ser considerada.
“Esperamos novos jogadores, principalmente de beirada, jogadores de lado, para que possamos ter ‘refresco’, caras mais inteiros. Que sejam jogadores que entrem no início ou durante e consigam ajudar mais. Precisamos mais de contundências, de enfrentamento, de mais personalidade no lado de campo para criar mais bola de gol”, concluiu Catalá.
O Remo voltará a campo na próxima segunda-feira (17) para enfrentar o Paysandu, no Mangueirão, em partida válida pela 13ª rodada da Série C.