O Palmeiras vem tendo muito sucesso nos últimos anos, tanto na base como no profissional, fazendo com que seus jogadores passem a ser desejados por clubes da Europa, que sempre mapeiam o mercado brasileiro, especialmente se tratando de jovens. Após ter vencido a Libertadores de 2020 e 2021 e chamado muito a atenção, ainda teve o título inédito da Copinha, que deixou ainda mais em evidência.
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Esse tal “assédio” dos europeusfoi um dos temas abordados por Mauro Cezar Pereira, colunista do “UOL Esporte“,no quadro “Fala, Maurão”, em que aprovou a resistência do clube alviverde após ofertas, como foi o caso,por exemplo,da resposta ao Ajax-HOL porGiovani. Além disso, deixou claro que oequilíbrio financeiro permite adotar tal postura nomercado da bola.
“Jogadores jovens, quando assediados, na maioria das vezes, são negociados pelos clubes brasileiros, mas alguns conseguem resistir. É o caso do Palmeiras. Isso, evidentemente, está conectado à situação financeira do clube. O clube com equilíbrio financeiro não precisa aceitar qualquer proposta por seus jovens jogadores. Faz muito bem em resistir“, iniciou, completando:
Foto: Ettore Chiereguini/AGIF – Giovani é um dos desejados no mercado.
“Mas, convenhamos, sabemos que se essas propostas chegarem a patamares muito elevados, como já aconteceu com muitos jogadores, o Palmeiras vai acabar cedendo e negociando seus atletas, o que também não é nenhum absurdo“, analisa. O jornalista parabenizou a diretoria, ressaltando que novas propostas ainda mais altas devem chegar.
“O Palmeiras, para a sua sorte, não precisa se curvar à primeira oferta que aparece. Os interessados que elevem os valores de suas propostas para tentar convencer o campeão daLibertadoresa negociar jovens jogadores, que, por valores elevados, podem até significar bons negócios se vendidos para ofutebolexterior”, completa.
