Notas da partida válida pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro
- Palmeiras empata com o Cruzeiro em 1 a 1 e é campeão brasileiro
- Em despedida de Fábio Santos, Inter bate Corinthians por 2 a 1
Palmeiras e Red Bull Bragantino entraram em campo às 20h, no estádio Allianz Parque. As duas equipes precisavam do resultado positivo para subir na tabela do Brasileirão e a partida foi feita em tempo real no site do Bolavip Brasil.
Com o resultado, o Bragantino ficou na 8ª posição na tabela, com 15 pontos, enquanto o Verdão, por sua vez, subiu, e chegou ao 3º lugar na classificação, com 20 pontos ganhos.
Palmeiras e Bragantino promoveram um ótimo primeiro tempo no Allianz Parque, com as equipes de Abel Ferreira e Pedro Caixinha buscando logo cedo o ataque, o Verdão dominando a posse de bola e as ações, e o Massa Bruta apostando na velocidade.
O time do interior assustou com jogadas de Lucas Evangelista, que chegou a ter chute perigoso de fora. Mas o grande atleta do primeiro tempo, foi mesmo Estêvão: primeiro, aos 28, ele construiu toda a jogada do gol marcado por Raphael Veiga, driblando Juninho Capixaba, avançou pela direita e cruzou para o meia completar e marcar um belo gol.
Mais tarde, a nova joia do Verdão quase saiu consagrada com um golaço: aos 28, Estêvão fez fila na marcação, passou por três adversários e tocou na saída de Cleiton, que conseguiu a defesa, e em seguida, o goleiro do Braga impediu os gols de Piquerez, Rony e Gabriel Menino.
No segundo tempo, logo cedo, o Braga daria um susto aos palmeirenses, quando aos 3, Sasha achou Matheus Fernandes, que ficou cara a cara com Weverton. Naves chegou, em vão, para travar na hora do chute, a bola desvia no zagueiro e encobriu Weverton.
O gol fez o Verdão tomar a iniciativa de novo no jogo, mas não demorou muito para voltar a ficar na frente do placar: Aos 9, após chutão de Weverton, a bola chegou na direção de Rony, que cara a cara com o goleiro Cleiton, ganhou na corrida e bateu com força pra fazer o segundo do Palmeiras.
Embora o Braga arriscasse nos contra-ataques, o Palmeiras teve por mais tempo a bola para tentar o terceiro gol, mas por outro lado, criou menos chances. Com o tempo, foi só administrar o marcador para confirmar mais uma vitória.
Notas do Palmeiras:
Weverton: 6,5
Nas boas chances do ataque do Bragantino, teve boas participações. Deu azar no lance do gol adversário
Mayke: 6,5
Atuação segura participando defensivamente, e também auxiliando no ataque, em que ofensivamente produziu até mais que o titular de costume, Marcos Rocha. A dobra na ponta pelo lado direito serviu bem.
Naves: 6,0
Uma atuação segura, que teve azar no lance do gol do Bragantino, em que chega a dar o bote certo, mas a bola ricocheteia nele para entrar no gol de Matheus Fernandes. Fora isso, neutralizou muito bem os atacantes adversários.
Murilo: 6,5
Completou a atuação de Naves com boa colocação, mas participava mais da construção de jogo alviverde, muito em virtude da posse de bola maior do Palmeiras no jogo.
Piquerez: 6,5
Boa participação na dobra ofensiva com os pontas, e a ofensividade rendeu boas chances que geraram perigo. Não teve grandes problemas defensivamente, muito pela qualidade de jogo.
Aníbal Moreno: 7,0
No meio-campo, outra atuação de muita qualidade do argentino, seja pelos desarmes limpos, com 3 durante o jogo, sem perder a posse e com boa liderança no meio.
Zé Rafael: 6,0
Atuação regular, dentro do normal para um jogador que retornava de lesão nos últimos confrontos. Boa participação dentro deste contexto, e atuação na média, com bons desarmes.
Gabriel Menino: 6,0
Titular com a mudança de formação tática de Abel, até participou de algumas jogadas ofensivas palmeirenses, especialmente por conta da bola estar sempre pelo lado esquerdo, sua melhor característica. Não fez feio, com regularidade.
Raphael Veiga: 7,5
Uma atuação de qualidade digna do melhor desempenho do camisa 20. Boa movimentação com e sem a bola, participando de todas as fases de jogo, e tudo na criação passava por ele. Ironicamente, o melhor, foi justamente a finalização, com a sua grande categoria para abrir o placar.
Estêvão: 8,0
Apesar de não ter marcado por puro pecado e pelas defesas de Cleiton, foi uma das partidas que provaram o porque o garoto é tão especial para os palmeirenses. Dribles de categoria, movimentação boa e rapidez com e sem a bola, e tomadas de decisão de qualidade que provam que o Verdão tem mais uma vez, um dos melhores talentos do país.
Rony: 6,5
Um jogo de muita luta que foi recompensado com o fim do jejum de gols, em que esteve no momento certo, e na hora certa. Alguns erros provam um pouco sua afobação, mas não se pode criticar uma certa falta de luta.
Fabinho: 6,5
Uma partida de segurança defensiva, importante para um jovem que é visto com cuidado pela comissão técnica de Abel.
Flaco López: 6,0
Embora pouco acionado, teve uma boa chance na reta final que foi desperdiçada. Em dados momentos, pareceu congestionado entre a marcação bragantina.
Vanderlan: 6,5
Em uma função diferente, se saiu bem, em uma espécie de “dobra de lateral” na segunda etapa, participando bem do ataque e ajudando Piquerez nas duas fases de jogo.
Gustavo Garcia: s/n
Não houve tempo o suficiente para ser incisivo na partida.
Jhon Jhon: s/n
Outro que teve pouco tempo para ser avaliado no confronto dessa quinta.
Abel Ferreira: 6,5
A equipe produziu muito ofensivamente, criou boas jogadas e houve momentos em que merecia ter uma melhor vantagem do que a construída. Mas, por outro lado, certamente o treinador não estará satisfeito com alguns espaços concedidos pela equipe alviverde, especialmente no lance do gol do Braga.
Notas do Red Bull Bragantino:
Cleiton: 6,5
Apesar da derrota, evitou um placar que poderia ser maior para o time da casa, foi bem acionado, e contribuiu bem com algumas defesas, especialmente na primeira etapa, em que teve quatro defesas decisivas.
Nathan Mendes: 5,5
Da linha defensiva foi quem teve menos problemas, muito porque o Palmeiras não escolhia o seu lado para atacar, mas ofensivamente também produziu pouco e incidiu pouco no jogo.
Eduardo Santos: 4,5
Teve diversos problemas na fase defensiva, na leitura de linhas, e de estar no lugar errado e na hora errada. Ainda perdeu na corrida no gol de Rony.
Pedro Henrique: 4,5
Concedeu muitos espaços ao ataque palmeirense durante o jogo. Por conta disso, não foi surpreendente que tivesse uma atuação defensiva tão problemática quanto a do companheiro de zaga.
Juninho Capixaba: 5,0
Foi um João qualquer em boa parte dos dribles que sofreu, especialmente de Estêvão, e não conseguia agir bem na questão defensiva. E no ataque, pouco atuou.
Matheus Fernandes: 6,5
Um bom jogo, com um dos poucos a se salvar na atuação defensiva desde o começo, e com boas infiltrações, e em uma delas, saiu o gol do Massa Bruta na partida.
Eric Ramires: 5,5
O nervosismo jogou contra o meio-campista, que com a bola, não fazia um jogo ruim, embora volta e meia tivesse problemas com a perda de posse e foi sacrificado pelo cartão amarelo recebido.
Lucas Evangelista: 6,0
Boa construção de jogadas e movimentação no ataque, criou algumas boas oportunidades, mas não tanto como outros companheiros.
Helinho: 7,0
Foi a luz do Bragantino, especialmente na primeira etapa, onde com suas jogadas em velocidade e a qualidade na criação, participava sempre das melhores chances do Massa Bruta. Caiu de produção na segunda etapa, muito por conta da equipe.
Eduardo Sasha: 6,5
Se não criou tantas chances por si só, participou muito da criação da própria equipe do Massa Bruta, e deu a assistência para o gol de Matheus Fernandes.
Henry Mosquera: 5,5
Abaixo da média, produziu menos do que o de costume e teve um jogo difícil com a defesa palmeirense.
Thiago Borbas: 5,5
Entrou com o objetivo de ser mais incisivo em relação a Mosquera, mas produziu muito pouco em relação ao colombiano. Partida abaixo da média do uruguaio.
Gustavinho: 6,0
Se por um lado, qualificou o passe, por outro, até melhorou a relação com a marcação, que sofreu menos em relação a outros nomes. Mas também não foi tão incisivo na finalização como Matheus Fernandes.
Vitinho: 5,5
Entrou com boa movimentação, mas para além disso, incidiu menos do que a equipe visitante imaginava.
Laquintana: s/n
Entrou no final, com pouco a avaliar.
Talisson: s/n
Outro que entrou na reta final da partida, sem alterar muito na equipe, mesmo numa tentativa de abafa.
Pedro Caixinha: 5,0
Embora tivesse uma atuação razoável para boa nas linhas ofensivas, a linha defensiva foi um desastre. Comandado pelo auxiliar técnico, o time parece ter sentido a ausência do treinador na beira do campo.