A situação do Vasco é desastrosa em 2023. Logo na primeira temporada como SAF na Série A do Campeonato Brasileiro, o Cruz-Maltino faz a sua pior campanha na história após 14 rodadas. Desempenho pior que o clube tinha na mesma altura da disputa, nas quatro edições do Brasileirão em que foi rebaixado.
- Palmeiras empata com o Cruzeiro em 1 a 1 e é campeão brasileiro
- Em despedida de Fábio Santos, Inter bate Corinthians por 2 a 1
O time da Colina Histórica é o vice-lanterna da elite nacional. São nove derrotas em 14 jogos. Apenas nove pontos somados em 42 disputados. O Clube está sem treinador há cerca de 20 dias, desde a demissão de Maurício Barbieri, após a derrota para o Goiás em São Januário, na 11ª rodada. Técnico do Sub-20, William Batista tem dirigido a equipe cruz-maltina em busca de uma virada de chave.
Com o profissional de apenas 30 anos à frente, os vascaínos somam uma vitória e duas derrotas. O longo tempo de indefinição por um novo comandante em meio à crise tem feito a torcida recorrer à idolatria e ventilar o nome de Felipe na Colina. Em entrevista ao Podcast Mundo GV, na noite desta segunda-feira (10), o ex-craque respondeu sobre como receberia um possível convite da 777 Partners:
“Não tem como falar não para o Vasco. Foi o clube que me abriu as portas como atleta profissional, que me colocou no cenário do futebol. Então, seria para mim uma convocação. Pela história que eu tenho, pelo momento delicado pelo qual o clube passa. Realmente é (uma fase) muito ruim e não é qualquer um que vai aceitar correr risco. E a vida para mim foi feita de riscos. Isso me motiva”, cravou.
Veja também
‘Garçom’ de Benzema quebra o silêncio e expõe oferta para jogar no Vasco
O Maestro dirigiu o Bangu nas últimas duas edições do Campeonato Carioca e também comandou a equipe carioca na Série D do Campeonato Brasileiro, em 2021. Na última Data Fifa, ele foi auxiliar de Ramon Menezes na Seleção Brasileira. Em 2022, o ídolo vascaíno treinou o Confiança na Série C nacional. O Maestro revelou ainda que entende como natural o caminho para um dia ser técnico do Vasco:
“Não tenho pressa. Se tiver que ser agora, ok. Se tiver que ser daqui a um ano, seis anos, enfim. Mas não tenho dúvidas de que pela história que eu tenho no Vasco, por ter me preparado e por fazer o que eu amo, que hoje é ser treinador de futebol, um dia vai acontecer. Agradeço o carinho do torcedor, porque realmente fui muito feliz no Vasco”, completou o ex-camisa 6 da Colina Histórica.