O Bahia enfrentou o Cruzeiro, na noite do último sábado (10), e terminou o duelo com empate por 2 a 2, na Fonte Nova, em partida válida pela 10ª rodada do Brasileirão. Com o resultado, a equipe segue na parte debaixo da tabela, na 15ª posição, com nove pontos somados – um a mais do que o América-MG, primeiro na zona de rebaixamento.
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Após mais um tropeço, o treinador Renato Paiva voltou a ser alvo de críticas por parte dos torcedores do Bahia. Questionado por suas decisões táticas, o comandante voltou a falar sobre a torcida, afirmando que não tem controle sobre a opinião dos mesmos, mas que seguirá com suas convicções, independentemente das críticas direcionadas a seu trabalho.
“O torcedor tem direito a opinião e não controlo e nem quero. O mesmo que vaiou o Cicinho, hoje o considera um dos melhores. Trabalho com minhas convicções, minha consciência profissional. Sei do trabalho, e os jogadores sabem o que a gente trabalha. Não controlo o exterior e nem quero. Não foi a primeira vez que me quiseram fora daqui”, disse o treinador.
Paiva ainda destacou que tem o apoio do elenco do Bahia. “Controlo o trabalho que faço, minha relação com o grupo e com os jogadores. Tiveram uma atitude muito bonita hoje. Os jogadores disseram que a gente ia sair juntos do campo. O grupo está forte e comigo. A partir daí, não vou controlar”, completou.
Nem mesmo Guardiola
Por fim, o comandante argumentou que nem mesmo grandes nomes do futebol mundial, agradaram com seu estilo de jogo. “Nem Guardiola e Mourinho, os melhores da história, não quero me comparar a eles, mas nem eles foram unânimes. Muito menos vou ser eu. Sigo meu trabalho com convicções, consciência e com o grupo do meu lado. Isso é que é importante, trabalho para eles e eles vão dar a volta”, finalizou o treinador do Bahia.