O Botafogo vem de uma sequência de quatro jogos sem vitória, sendo três derrotas e um empate, e vê a vantagem na liderança diminuir. Aos 52 pontos, o Glorioso mantém uma vantagem de sete pontos para o segundo colocado. O empate diante do Goiás, por 1 a 1, no Estádio Nilton Santos, ligou o alerta nos bastidores do Clube. Isso porque, o adversário briga na parte de baixo da tabela para fugir da zona de rebaixamento.
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Após o confronto, o comentarista Roger Flores, durante o programa Boleiragem, defende a saída de Bruno Lage do comando da equipe carioca. O ex-jogador destacou que ‘chegou a hora’ de John Textor, mandatário da equipe carioca através da SAF, e André Mazzuco, diretor executivo, tomarem essa atitude. “Vou começar diferente o programa, dando uma opinião sobre isso tudo que está acontecendo com o Botafogo. Me sinto confortável para isso, porque naquela rodada contra o Flamengo, me posicionei a favor da troca de treinador”.
“Porque o Botafogo tinha 11 pontos de diferença, apoio incondicional do torcedor, abraçou o time depois da derrota no clássico, e me surpreendeu demais aquela coletiva e a maneira que ele colocou o cargo à disposição. Hoje, depois de mais três jogos, duas derrotas e um empate, contra um time do Z4, acho que o Mazzuco e o Textor têm que tomar uma atitude. Botafogo está deixando escorrer pelos dedos um campeonato, que estava muito palpável e começa a ficar perigoso. Naquela rodada eu não demitiria (contra o Flamengo), só aceitaria o cargo dele. Acho que ele não tem mais ambiente, clima. Não tem mais empatia entre torcedor e ele. O Lage saiu muito vaiado, e o time aplaudido”, completou.
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Caio Ribeiro discordou de Roger, apontando que não demitiria o profissional neste momento. Mas, criticou algumas decisões tomadas pelo treinador no último jogo, destacando que isso acabou sendo determinante para o resultado. “Eu não demitiria neste momento, mas concordo com a explanação do Roger. Naquele episódio contra o Flamengo, ele mostrou falta de liderança e trouxe um problema para o grupo que não existia. Hoje, é tentar justificar o injustificável. Não dá para tirar o melhor jogador do campeonato, o artilheiro da equipe, em casa, onde vai ter o ‘Tiquinho Day’, a torcida apoiando e ansiosa para o retorno dele a balançar as redes, e começa com o cara no banco?”, questionou.
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