Em entrevista exclusiva ao GE, o meia-atacante Bernardo reflete sobre os excessos, os erros e as decisões que mudaram sua trajetória como uma das grandes promessas do futebol brasileiro. Com passagens por clubes como Cruzeiro, Vasco, Santos e Palmeiras, o jogador, nascido no interior de São Paulo, alcançou a fama no mundo do futebol, o que trouxe consequências tanto positivas quanto negativas.
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Um dos episódios mais marcantes na vida de Bernardo ocorreu em 2013, quando ele foi levado por amigos até o Complexo da Maré, uma região da zona norte do Rio de Janeiro composta por diversas comunidades. Lá, ele se viu envolvido em uma situação de extrema pressão psicológica. Bernardo foi acusado de se relacionar com a namorada de um dos chefes do tráfico local, o que o levou a ser amarrado e obrigado a confessar o suposto envolvimento. Como retaliação, a mulher acabou sendo baleada sete vezes.
Bernardo nega qualquer relacionamento com a mulher e relata que foi liberado pelo traficante após intervenção de outros jogadores que conheciam a região, como Wellington Silva, então no Fluminense, e Charles, que atuava pelo Palmeiras na época, ambos nascidos e criados na Maré.
Em sua entrevista, Bernardo desmente alegações de agressões e torturas, que foram noticiadas na época. Ele enfatiza sua versão dos eventos e menciona que, embora tenha frequentado a favela, não tinha envolvimento com atividades ilegais.
Bernardo ainda pode render no futebol?
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Aos 33 anos, o jogador busca um recomeço em sua carreira. Ele vê sua idade como uma oportunidade de mostrar maturidade e experiência, desafiando os críticos que dizem que sua carreira acabou. Bernardo está determinado a provar que ainda tem muito a oferecer no mundo do futebol.