Cruz-Maltino busca um comprador
O Vasco associativo trava uma briga na Justiça com a 777 Partners, que em 2022 havia comprado 70% das ações da SAF do Gigante da Colina. Neste momento, os poderes do futebol estão nas mãos do presidente Pedrinho.
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O dirigente não quer que o Clube Carioca volte ao modelo associativo e busca uma empresa para comprar as ações da SAF. Foi noticiado que a Crefisa poderia adquirir o Cruz-Maltino, mas isso foi descartado.
Nesta segunda-feira (27), após reunião no Conselho Técnico do Brasileirão, Leila Pereira disse que ela não vai comprar o Vasco e, além disso, descartou a chance de José Roberto Lamacchia, dono da Crefisa e seu marido, de fechar negócio.
“E sou presidente do Palmeiras. Em novembro nós teremos eleição e eu sou candidata à reeleição. Meu marido como ‘primeiro cavalheiro’ não poderia, em hipótese nenhuma, negociar a compra de algum clube. Eu só falo, penso e luto pelo Palmeiras”, disse a dirigente ao jornal O Globo, no Rio de Janeiro.
Pedrinho tem boa relação com Lamacchia
O presidente do Vasco associativo chegou a negociar com Lamacchia a venda da SAF do Cruz-Maltino e o preço estipulado foi de R$ 1 bilhão. O dono da Crefisa tinha interesse em adquirir o Clube Carioca, mas desistiu da ideia.
De acordo com Rodrigo Capelo, jornalista do Grupo Globo, o empresário recuou nas conversas com Pedrinho justamente em função de Leila Pereira. Ele não quer atrapalhar a esposa na tentativa de se reeleger no Palmeiras.
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Quando se noticiou essa negociação, torcedores palmeirenses e pessoas da política do Verdão se manifestaram de forma contrária. Muitos afirmaram que, Leila Pereira, não poderia seguir presidente se essa negociação fosse concretizada.
Sem acordo com a Crefisa, o Gigante da Colina vai precisar buscar outros interessados na SAF do Clube Carioca. Além disso, os dirigentes do clube associativo ainda precisam vencer a 777 Partners na batalha judicial que não está encerrada.
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