Começo no Corinthians
Guilherme Arana, lateral-esquerdo do Atlético-MG, vive uma fase de transformação tanto dentro quanto fora dos campos. Com 27 anos, pai de dois filhos, e experiências em dois clubes da Série A, Arana reflete sobre sua evolução pessoal e profissional.
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A convocação para a Copa América pelo técnico Dorival Júnior marca um ponto alto em sua carreira, reforçando seu bom momento no Galo, onde contabiliza três gols e seis assistências em 21 partidas nesta temporada.
A vida fora dos gramados também mudou significativamente para Arana . Natural de São Paulo , criado na zona leste da cidade , ele relembra seus tempos de infância e adolescência, quando era conhecido por sua personalidade forte e uma rotina agitada.
“Eu era um moleque na época do Corinthians. Brincava na rua, soltava pipa no CT. Em São Paulo, conhecia tudo e saia bastante,” diz Arana, em entrevista ao Globo Esporte. Mas a vida mudou após se mudar para Belo Horizonte e se tornar pai de dois meninos.
A relação com Gustavo Scarpa
A paternidade trouxe uma nova perspectiva para Arana, que agora valoriza uma rotina mais tranquila e caseira. “Quando você tem um filho, as coisas que você fazia lá atrás não são as mesmas. Eu era muito doido. Arrumava confusão direto. Hoje, o pouco tempo que tenho procuro aproveitar com meus filhos. Sou bem mais tranquilo agora,” admite.
Além das mudanças pessoais, Arana destaca a parceria que tem desenvolvido com Gustavo Scarpa no Atlético-MG . Juntos, eles têm se destacado pelos lados do campo, contribuindo significativamente para o desempenho do time.
Guilherme Arana é o melhor lateral-esquerdo da história do Atlético-MG?
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“O Scarpa é muito inteligente. Eu não conhecia ele, apesar de termos a mesma assessoria. Temos esse diálogo, esse entrosamento,” comenta Arana. Essa sintonia tem sido crucial para as boas atuações de ambos no setor ofensivo.
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A amizade entre Arana e Scarpa vai além do campo. “Às vezes eu falo: ‘Scarpinha, quando eu pegar na bola, já faz esse movimento que eu te acho.’ E ele também. É na base da conversa. Jogamos um de um lado, o outro do outro, mas parece que estamos perto até,” explica Arana.