A passagem de Diego Godín no Atlético-MG foi bem longe do esperado pela Massa e a diretoria alvinegra. O longo currículo de respeito do zagueiro capitão da seleção do Uruguai fazia crescer a esperança de um novo ‘xerifão’ mandando no pedaço em 2022. Menos de seis meses depois da chegada à Cidade do Galo, o veterano saía em busca de mais minutagem.

Godín defendeu o Atlético-MG em apenas nove partidas de janeiro a junho de 2022
© Fernando Moreno/AGIFGodín defendeu o Atlético-MG em apenas nove partidas de janeiro a junho de 2022

Foram apenas nove partidas pelo Atlético e um gol marcado. Sua rescisão veio em junho de 2022 e Godín seguiu caminho para o Vélez Sasrfield. Por isso, a torcida atleticana não guarda boas recordações do uruguaio, porém ele voltou a ser assunto nesta quinta-feira (27) por uma mudança drástica em seus planos.

Aos 37 anos, Godín anunciou que vai se aposentar profissionalmente. Sua última partida pelo Vélez Sarsfield ocorrerá contra o Huracán no próximo dia 30 pelo Campeonato Argentino. São mais de 20 anos a serviço do futebol. O Nacional, do Uruguai, estava disposto a contratá-lo para as oitavas da Libertadores em que vai encarar o Boca Juniors, porém o uruguaio estava com a decisão já tomada.

Nas redes sociais, o perfil do Atlético de Madrid, da Espanha, já tratou de fazer uma homenagem ao ídolo colchonero, chamado pelos próprios espanhóis como o maior zagueiro de sua história. Em sua carreira, Godín foi capitão seguido da Celeste por 10 anos ininterruptos.

Disputou três Copas do Mundo e seis edições da Copa América. Sua melhor fase aconteceu mesmo no Atlético, onde conquistou oito títulos em nove temporadas, com destaque para a La Liga, em 2014, duas taças da Liga Europa e três troféus da Supercopa da UEFA.