O resumo do melhor da terça-feira de UEFA Champions League

Camavinga (E), do Real Madrid, e Bernardo Silva, do Manchester City, dois destaques da terça de Champions.
© Getty ImagesCamavinga (E), do Real Madrid, e Bernardo Silva, do Manchester City, dois destaques da terça de Champions.

Nesta terça-feira (9), foram abertos os confrontos das quartas de final da UEFA Champions League, com duelos espetaculares que fizeram torcedores de todo o mundo aproveitarem em frente da televisão.

Os confrontos eram alguns dos mais esperados da semana com relação as fases decisivas da maior competição entre clubes do mundo, em noites que mobilizam grandes audiências pelo planeta.

De um lado, a eterna revanche entre Real Madrid e Manchester City. Os espanhóis venceram nas semifinais em 2021-22, enquanto os ingleses deram o troco em 2022-23. Para muitos, um jogo do que de melhor o futebol pode produzir.

Além dele, o outro destaque do dia, entre Arsenal e Bayern, com os ingleses em excelente fase, e os alemães longe do seu melhor momento, mas que sempre são destacados com a força de um dos maiores clubes do mundo

Real Madrid e Manchester City fazem um 3 a 3 espetacular no Bernabéu

Quando o sorteio destinou mais um confronto entre madridistas e citizens, logo veio a memória dos confrontos das duas últimas temporadas. A sorte de quem acompanhou é que saiu melhor ainda que os times de Carlo Ancelotti e Pep Guardiola já haviam apresentado.

Curiosamente, em 15 minutos, o jogo tomou diversas mãos. Primeiro, com o gol de falta de Bernardo Silva no segundo minuto da partida, aproveitando a desatenção de Lunin. Um duelo que se apresentava para o City, em 10 minutos mudou de lado.

Primeiro, com um gol contra de Rúben Dias em um chute de fora da área de Camavinga. Logo dois minutos depois, Rodrygo foi lançado, driblou Akanji e tocou de mansinho na saída de Ortega, que nada pôde fazer. Em apenas 14 minutos já haviam dois gols.

Em um duelo de tiroteio, na segunda etapa, se deu bem quem tinha a mira em dia: primeiro, foi Foden aos 21 minutos, que recebeu na entrada da área e disparou a bomba no ângulo de Lunin. Em seguida, pouquíssimo tempo depois, aos 26, foi a vez de Gvardiol avançar e chutar forte no canto direito pra virar o confronto.

Em uma troca de chance a chance, Valverde também estava com a mira afiada e acertou um voleio lindo pra empatar o jogo aos 34. O empate em 3 a 3 deu um gostinho de “quero mais” para o confronto da semana que vem em Manchester, onde quem vencer, leva a vaga.

Arsenal e Bayern tem 2 a 2 com polêmicas da arbitragem

A outra partida do dia, entre o Arsenal de Mikel Arteta, líder da Premier League, e um Bayern em crise na Bundesliga, quase desenganado na temporada e com os problemas de Thomas Tuchel, prometia um franco favoritismo para os ingleses. Mas não foi exatamente assim que as coisas aconteceram.

O Arsenal até saiu na frente aos 10 da primeira etapa com o belo gol de Bukayo Saka, recebendo passe de Ben White na direita e batendo com categoria. Era uma bela vantagem, mas que durou só 7 minutos com o gol de Gnabry, cumprindo a lei do ex a favor do Bayern em um contra-ataque rápido.

E de repente, o favoritismo estava invertido graças a um inimigo íntimo gunner: Harry Kane, de pênalti, virou o jogo aos 32 e o ex-Tottenham marcou o seu 15º gol. Curiosamente, ele seria uma das razões da reclamação gunner com a arbitragem, que pediu expulsão dele após cotovelada em Gabriel Magalhães, ignorada.

Cada lado reclamou de um pênalti: Os bávaros, de uma cobrança de tiro de meta que Gabriel Magalhães põe a mão na bola para reposição após o goleiro Raya ter tocado nela com o duelo em 2 a 1. Alguns minutos depois, os gunners empataram com Trossard, após receber passe criado de bela jogada de Gabriel Jesus, o que aumentou o efeito da reclamação.

Depois do gol marcado, o Arsenal voltou a tomar a frente do jogo, criou, e londrinos ainda reclamaram de um pênalti não marcado em Saka no fim do confronto após toque sofrido dentro da área, o que fez o duelo ter sensações diversas para os 2 lados.