O Vasco ainda não conseguiu voltar ao histórico estádio de São Januário em meio a uma decisão polêmica quanto a interdição. A 2ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) manteve a postura de impedir que o Gigante da Colina jogue no local onde Romário, Roberto Dinamite e vários outros craques fizeram a alegria do povo carioca. Agora, em tempos novos para o Cruz-Maltino, um novo líder resolveu reclamar do tratamento jurídico dado ao caso.

Foto: Maxi Franzoi/AGIF – Léo defende o Vasco
© Maxi Franzoi/AGIFFoto: Maxi Franzoi/AGIF – Léo defende o Vasco

Léo ficou bolado com a interdição de São Januário

Em entrevista para os canais oficiais do Vasco da Gama, o zagueiro Léo mostrou todo o seu descontentamento com interdição de São Januário. O jogador começou a reclamação compartilhando o apoio dos moradores da favela da Barreira com o Clube. O Gigante tem tradição antiga com o estádio e os argumentos utilizados, de que a localidade empregaria perigo aos eventos lá organizados, não foram bem aceitos entre os adeptos.

“Nos últimos dias tem sido comentado sobre a torcida não poder frequentar o estádio, sobre não poder ter jogo em São Januário. São quase 100 anos de história, a Barreira tem uma ligação muito forte com o Vasco. Diversas pessoas que moram na Barreira trabalham no Vasco. Então não vejo por que não ter jogo lá, por que essa torcida que, desde o ano passado vem batendo recorde de público, não pode estar no seu estádio, vendo os seus jogadores”, reclamou Léo.

Um detalhe super importante ressaltado por Léo em outro momento da entrevista é sobre a construção de São Januário, feito a partir do apoio popular. Com a utilização quase centenária da Colina Histórica, os vascaínos questionam o motivo que levaram a Justiça do Rio proibir a utilização do estádio justamente agora. Por fim, o jogador ainda mostrou a desigualdade no tratamento entre os outros clubes.

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São Januário sofre uma injustiça

“Agora, depois de quase 100 anos, não pode utilizar o estádio que foi construído pelos torcedores, que tem essa importância tão forte na América Latina. Até uns anos atrás era o maior estádio da América Latina. A gente para pensar: todo mundo joga no seu estádio, só o Vasco que não pode? Eu tenho pensado muito sobre isso, muitos aqui dentro do Vasco também tem pensado muito sobre isso”, completou o zagueiro do Vasco.