O técnico falou!
O Grêmio está revoltadíssimo com a CBF por conta do não adiamento dos jogos do Campeonato Brasileiro da Série A. Existiu um movimento para isso acontecer após a última rodada, mas não houve consenso entre as partes.
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Flamengo se manifestou publicamente após a vitória em cima do Corinthians e disse que é contra a paralisação. No domingo (14), o Palmeiras fez a mesma coisa e criou um atrito ainda maior.
Na entrevista coletiva, Abel Ferreira disse que a posição dele é a mesma do Clube e ainda deu uma cutucada na CBF, que jogou a responsabilidade para os Clubes, diferente do que a Conmebol fez.
“Minha opinião é a opinião do clube (Palmeiras é contra). Mais do que isso, estou muito solidário com o que o acontece no Rio Grande do Sul, mas não é minha função. Se alguém precisar de ajuda, falem com a Conmebol. Pelo menos eles tomam decisões, não passam a responsabilidade”, disse.
Abre aspas
Anteriormente, o diretor de futebol do Verdão, Anderson Barros, já tinha falado com a imprensa que gostaria da manutenção dos jogos do Brasileirão – fora os gaúchos – e explicou o que o Verdão vem fazendo.
“Acho que o mais importante nesse momento são as pessoas, todos que estão em torno do futebol. Que nós possamos estar sempre criando condições para os que estão em torno do futebol continuem e não percam. Imagine se todos forem prejudicados?”, afirmou.
“A Sociedade Esportiva Palmeiras entende que não se deve parar o Campeonato Brasileiro“, pontuou Anderson Barros, em uma clara declaração representando o Clube como um todo.
“Será que a melhor forma será com a paralisação do futebol? O Palmeiras deu exemplo na pandemia e estamos sempre preocupados com o que representa o futebol para todos. Essa tragédia poderá ser superada só com muito trabalho e dedicação”, concluiu.
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Tricolor revoltado
O Grêmio se coloca muito descontente com essa postura dos dois clubes, principalmente porque faz parte da Libra, campeonato que vem sendo organizado entre os principais times do Brasil.
A diretoria do Imortal sempre teve uma boa relação com os dirigentes dos dois times citados. Por outro lado, essa questão da tragédia no Rio Grande do Sul pode deixar o ambiente nos bastidores um pouco estremecido.
O certo é que o Tricolor Gaúcho irá lutar até o fim para buscar os seus direitos de não ter jogo e tentar de alguma forma que a paralisação no futebol brasileiro realmente aconteça.