Neste período em que a bola não está rolando no futebol brasileiro e mundial por conta da pandemia causada pelo coronavírus, os canais de televisão vão recordando campeonatos e partidas históricas da Seleção Brasileira. Entre os torneios, o tetra da Copa do Mundo, em 1994, foi relembrado.
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Mas o campeonato disputado nos Estados Unidos também teve uma história curiosa e, ao mesmo tempo, triste. O zagueiro Andrés Escobar, que defendeu a seleção da Colômbia na Copa, acabou sendo assassinado ao retornar para o seu país. O motivo foi ter marcado um gol contra que eliminou sua equipe.
A geração colombiana gerou expectativas na população do seu país em 1994, pois jogadores como Valderrama, Freddy Rincon e Asprilla faziam parte daquela equipe. A Colômbia fazia parte do grupo A, com Estados Unidos, Suíça e Romênia. Estreando com derrota contra os suíços, os colombianos precisavam vencer os EUA, na segunda rodada.
O jogo disputado no Estádio Rose Bowl acabou em 2 a 1 para os americanos, sendo que o primeiro gol marcado foi por Andrés Escobar, que jogou a bola contra o próprio patrimônio, causando a segunda derrota em dois jogos e encerrando o sonho colombiano de avançar para as oitavas de final.
Você conhecia o caso do zagueiro Andrés Escobar?
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Na época, os cartéis do tráfico investiam pesado no futebol colombiano, inclusive a década de 1990 marcou a época de ouro do Atlético Nacional-COL, que fez sucesso na América do Sul. Andrés Escobar foi assassinado em de 2 de julho de 1994, na frente de uma boate, em Medellín. O zagueiro levou 12 tiros e o motivo foi o gol contra que eliminou a Colômbia da Copa do Mundo.