A manhã desta quinta-feira (20) foi marcada por muita emoção no Coritiba. Depois de quase sete temporadas, o goleiro Wilson se despediu oficialmente do clube. O jogador, de 37 anos, abriu o jogo em entrevista coletiva e apontou o motivo de sua rescisão contratual. O vínculo tinha duração até o mês de dezembro, mas foi antecipado a pedido do medalhão.

Foto: Gabriel Machado/AGIF – Wilson: de saída do Coritiba
Foto: Gabriel Machado/AGIF – Wilson: de saída do Coritiba

Livre no mercado da bola, Wilson ainda definiu seu próximo passo e, antes de anunciar onde irá atuar, quer resolver questões familiares.”Não tenho nada definido sobre encerrar a carreira. Com relação aoFigueirense, tenho carinho de todos, é um clube onde também tenho uma história bonita“, disse o goleiro.

Quando saiu a notícia (da saída) o meu telefone não parou de receber mensagens dos torcedores de lá, fazendo campanha para a minha volta, mas isso é uma coisa ainda que não pensei e nem conversei com ninguém ainda, e nem de outro clube. Recebi ligações de outros clubes também, sondagens, mas o motivo principal da minha saída aqui são questões familiares. Vou passar um período pensando, cuidando dessa parte, tentando minimizar essa situação e ir conversando para definir o meu futuro da melhor maneira“, adicionou.

Foto: Robson Mafra/AGIF – O goleiro ficou próximo de alcançar a marca de 300 jogos pelo Coxa

Foto: Robson Mafra/AGIF – O goleiro ficou próximo de alcançar a marca de 300 jogos pelo Coxa

O goleiro, que deixou claro que sua saída não tem relação com o desligamente recente do meia-atacante Rafinha, lamentou deixar o Coritiba sem alcançar uma marca histórica. O defensor acumulou ao todo 296 partidas e garante deixar o Alto da Glória como mais um torcedor do Coxa, agradecendo ao presidente do clube,Juarez Moraes e Silva, que deixou as portas abertas.

Muito honrado por ter vestido essa camisa. Saio daqui como um torcedor, tenho minha cadeirinha reservada na Pro Tork. Agora, como torcedor, e quem sabe futuramente, agradeço essa declaração que as portas do clube estão abertas pra mim (…)A gente pensava em chegar a essa marca (de 300 jogos), são marcas importantes em um clube. Infelizmente não chegamos nessa, mas isso não diminui em nada a história aqui no clube. Os números que alcancei são significativos, não é qualquer jogador que alcança, ainda mais em um clube de tradição como o Coritiba“, completou.