O lateral-esquerdo Wendell teve uma passagem ‘meteórica’ pelo Grêmio entre 2013 e 2014. Mesmo assim, o rápido período em Porto Alegre serviu para tornar o defensor, natural de Fortaleza, em mais um apaixonado pelo Tricolor Gaúcho. Atualmente com 26 anos, no Bayer Leverkusen, da Alemanha, ele não esconde seu carinho e o desejo de voltar no futuro.

Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação
Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação

Em entrevista ao site Globoesporte.com, Wendelldestacou sua boa relação com a torcida e a felicidade de ouvir pedidos dos gremistas. “Fico feliz sempre que vejo alguém pedindo para voltar, o carinho que o torcedor tem por mim, que eu tenho pelo clube. Acho que é um clube que, se eu voltar para o Brasil, é o primeiro clube que vou deixar as portas abertas. Tenho carinho muito grande pelo Grêmio, aprendi a amar o Grêmio de uma maneira que não sei como“, relatou.

Experiência com Renato: Wendell(17) trabalhou com o técnico no Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação)

Experiência com Renato: Wendell(17) trabalhou com o técnico no Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação)

Desde 2014 no Bayer Leverkusen, Wendell tem contrato até junho de 2021 e o lateral ainda almeja mais um período na Europa. Depois, pensará com carinho em retornar a Porto Alegre. “Acho que vai demorar um pouco, mas espero que a gente possa se reencontrar outra vez. Não tem como medir a alegria de entrar na Arena e fazer um jogo, chegar ao estádio. É diferente de qualquer coisa. Como as pessoas falam em outros clubes do Brasil, é diferente. Eu sou louco pelo Grêmio“, destacou o lateral.

A estreia de Wendell com a camisa do Grêmio, em 2013, aconteceu contra o Náutico. Na oportunidade, o clube era comandado justamente por Renato Portaluppi, com quem o lateral tem boas memórias, inclusive dos ‘puxões de orelha’. “O Renato tenho um carinho grande, me ensinou muito. Conversava comigo, preparou minha cabeça para eu ter oportunidade de jogar. Se fosse pelo meu tempo não teria conseguido jogar bem”, disse.

Ele sempre falava para eu ir dentro dos caras, explorar a minha característica de passar, driblar, ir no fundo. Quando eu não fazia isso, chamava minha atenção. Os ‘puxões de orelha’foram para me fazer um jogador preparado. Não foi à toa que cheguei aqui e me adaptei rápido. Foi pelo trabalho com ele. Tive que aprender um pouco defensivamente, mas ele me ajudou muito a fazer bons jogos na Europa“, completou o lateral, que tem passagem pela Seleção Brasileira.