O Atlético-MG conseguiu vencer de virada o Fortaleza por 3x2, no último sábado (25), mesmo assim o treinador Antonio Mohamed El Turco segue sendo alvo de questionamentos. Antes mesmo da partida contra o Flamengo, a permanência do treinador foi tida como incerta e especula-se que uma derrota possa ser o suficiente para que El Turco deixe o Clube mineiro.

Foto: Alessandra Torres/AGIF | Rubens marcou seu primeiro gol como profissional do Galo
Foto: Alessandra Torres/AGIF | Rubens marcou seu primeiro gol como profissional do Galo

 

Entre as críticas recebidas pelo treinador, tiveram algumas sobre o meio de campo do Galo, mas El Turco garantiu que não há problemas no setor. “Jair está lesionado. Allan só poderia jogar 45 minutos. Quando joga Allan e Otávio, não tivemos problema. Contra o Flamengo, não teve problema. Os problemas que se produziram hoje, o rival chegou três vezes e fez dois gols. Depois, não tivemos problema no arco. É a resposta que posso dar. Não temos problema no meio.”, rebateu o treinador.

Mas o que parece não ter agradado em nada o técnico, foi o questionamento sobre a titularidade de Rubens. El Turco adotou um tom mais rígido ao comentar a situação do jogador e pediu consenso ao abordar o tema, já que na visão dele foi criticado quando optou por colocar Rubens como extremo e também quando o atleta não entra como titular. 

“O Rubens, há dois meses, você nunca tinha falado do Rubens, ninguém escutava dele como extremo. Somente eu. Eu sempre dei espaço para Rubens jogar. Quem mais confia no Rubens, sou eu. Ninguém pensava nele na posição. Você está falando isso e está faltando a verdade. Não está falando com a verdade. Rubens tinha sido muito titular. E me criticavam que eu colocava ele com o extremo. Hoje fez uma grande partida. Entrou porque tinha energia para mudar o jogo. A ideia era ter um jogo mais fechado. Calebe fez uma grande partida, mas lesionou no adutor. Quando jogou contra o Paranaense, me criticavam que eu mudo a equipe. E agora que Rubens jogue, me criticam porque não começam. Vocês têm que entrar em acordo.”