Na última quarta-feira (21), o Palmeiras confirmou a vantagem estabelecida no jogo de ida e despachou a Universidad Católica, do Chile, novamente por 1 a 0 pela Libertadores. O resultado no Allianz Parque levou o time de Abel Ferreira às quartas de final do torneio, em que é o atual campeão, para enfrentar o rival São Paulo. Os duelos estão marcados para os dias 10 (no Morumbi) e 17 de agosto (no estádio alviverde).
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O duelo contra a Católica poderia ter um placar mais elástico, já que o Palmeiras se mostrou superior em todo tempo. E isso que Abel não escalou Matías Viña como titular. O lateral, está em negociações avançadas com a Roma de José Mourinho, e por isso foi preservado no banco de reservas pela comissão técnica.
Nesta quinta-feira (22), o uruguaio treinou normalmente com o restante do grupo reserva – os titulares ficaram na academia. O fotógrafo oficial do clube César Greco flagrou uma conversa próxima de Abel com Viña, talvez um dos últimos momentos do lateral-esquerdo com a camisa do Verdão. A expectativa é que a Roma anuncie o camisa 17 nas próximas horas – tanto que internamente já nem se fala que o ala pode jogar contra o Fluminense no sábado (24).
Viña conversa reservadamente com Abel em atividade desta quinta-feira na Academia de Futebol (Foto: César Greco)
Mas afinal, o torcedor do palmeirense deve se perguntar: o que falta para Viña sair do Palmeiras? Fontes ligadas ao uruguaio indicam que restam detalhes burocráticos entre Roma e Alviverde. Além disso, o clube paulista busca conseguir uma “fatia” maior do lateral junto ao Nacional.
Em janeiro de 2020, o Palmeiras comprou 50% de Viña por 3,5 milhões de euros. Os uruguaios ficam com a outra metade dos direitos econômicos. No início de 2021, o Verdão adquiriu mais 7,5%, totalizando os atuais 57,5% – os 42,5% seguem em possesso do Nacional e é exatamente esta porcentagem que os dirigentes palestrinos tentam aumentar.
A Roma vai pagar 11 milhões de euros (cerca de R$ 67,8 milhões na cotação atual) por 100% dos direitos econômicos de Viña. Além disso, os italianos oferecem um bônus por produtividade que pode ir de 2 a 3 milhões de euros. O lateral de 23 anos vai assinar contrato válido por cinco temporadas e chega com aval de Mourinho – para suprir a ausência de Spinazzola, que se machucou durante a Eurocopa.