Diniz não resistiu e deixou o comando do São Paulo. Raí, ao saber da demissão do comandante, decidiu pedir demissão. O ex-jogador chegou ao clube em 2017 com a missão de comandar o departamento de futebol. O ídolo do Tricolor passou três anos sob críticas por causa das trocas constantes de treinadores e contratações que não deram certo. Ele não conseguiu tirar o Soberano da fila de títulos, que já dura oito anos.

Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG
Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG

A temporada do Tricolor foi recheada de vexames. O São Paulo foi eliminado pelo Mirassol, nas quartas de final do Campeonato Paulista, caiu na fase de grupos da Libertadores, não passou pelo Lanús na Copa Sul-Americana e alcançou a semifinal da Copa do Brasil, mas foi derrotado pelo Grêmio.Para a vaga de Raí, o Soberanojá contratou o diretor Rui Costa, que teve passagens por Grêmio, Chapecoense e Atlético.

PVC, jornalista do Grupo Globo, trouxe dois novos nomes em sua coluna no GE: Bruno Lage (campeão português pelo Benfica em 2019) e Marco Silva (ex-Everton, da Inglaterra, e campeão da Taça de Portugal de 2015, pelo Sporting). Entre os estudados, não estão nomes caros, como o de Leonardo Jardim, ex-Monaco. A ideia é fazer uma reengenharia financeira reestruturando o elenco, que conta com perto de cem atletas, entre profissionais e categorias de base.

Foto: Divulgação/Everton

Foto: Divulgação/Everton

O favorito, pelo menos da torcida, é André Villas-Boas. O português, inclusive, se demitiu do Olympique de Marselha, mas já avisou que pretende descansar antes de voltar à ativa. Casares, novo presidente do São Paulo, já deixou bem claro que a busca pelo novo treinador já começou. Nomes como Vagner Mancini e Abel Braga são exemplos de brasileiros que agradam à direção do Tricolor, mas a preferência interna é por um estrangeiro.

“Foi uma decisão voltada mais para a visão do resultado e da perspectiva da falta de uma reação nesse prosseguimento do Campeonato Brasileiro. Nós faremos o possivel pra trazer o melhor técnico, seja brasileiro ou não. Temos visão de que São Paulo precisa representar o que sempre representou, DNA tem que ser de conquistas, e essa é a missão do futuro técnico. O que couber no orçamento vamos fazer o que for de melhor no São Paulo”, ponderou Casares.