A negociação entre Atlético-MG, Marrony eo Midtjylland, da Dinamarca, seguem pingando também no Vasco da Gama. Tudo porque o atacante é cria de São Januário e, como direito, o clube cruz-maltino tem uma “fatia” a receber em futuras transações do jogador de 22 anos. A transferência ao clube europeu foi fechada em 3,96milhões de euros (cerca de R$ 24,5milhões na cotação atual), segundo o portal Papo na Colina.
Nesse montante, já estão descontadoso valor de comissão (10%) e imposto (cerca de 2%), por isso a venda sairia bem inferior aos 4,5 milhões de euros (R$ 28 milhões) divulgados na imprensa.Por conta disso, o Vasco teria 14% do valor, cerca de 554 mil euros (R$ 3,4 milhões), em 2 parcelas assim como o recebimento pelo Atlético-MG: 365 mil euros (R$ 2,2 milhões) agora e 189 mil euros (R$ 1,2 milhão)daqui um ano.
Entretanto a transação se tornou um imbróglio por conta de um desejo dos mineiros, que gostariam de receber mais do que o valor finalizado com o Midtjylland, caso contrário, o clube mineiro não recuperaria nem o valor pago na época (em junho de 2020 por R$ 20 milhões).
Por isso, o Atlético-MG entrou em contato com oVascopara diminuir a porcentagem que a equipe carioca detinha sobre o atleta.A direção cruz-maltina aceitou as condições eabriu mão de parte da porcentagem que tinha direito sobre a venda deMarrony– 20% dos direitos econômicos do atacante.
Com o ‘desconto’ dado, o Gigante da Colinadeve receber algo em torno de R$ 3 milhões à vista pela venda de sua cria, informa o Papo na Colina.Ainda segundo a publicação, o Vasco manteve 1,2% para uma possível venda futura deMarrony. Essa é a parte de clube formador no Mecanismo de Solidariedade da Fifa, que estipula até 5% de “fatia” dos valores em transferências futuras.
