Há quatro anos, na Rússia, duas seleções surpreenderam e chegaram muito longe na Copa do Mundo. Ambas pararam na França, que acabou conquistando seu segundo título Mundial. A Bélgica - que eliminou o Brasil nas quartas-de-final - perdeu de 1 a 0, na semifinal, mas terminou em terceiro lugar ao vencer a Inglaterra, e a Croácia, que foi finalista, perdendo a decisão por 4 a 2 para o país de Mbappé, Griezmann e Pogba.
Agora, no Catar, outras duas seleções querem ser surpresas e desbancar as tidas como favoritas - entram neste bolo o Brasil, Argentina e França, além de Inglaterra, Portugal e Alemanha -. Assim como as duas em 2018, ambas as seleções nunca foram campeãs, porém uma delas bateu na trave três vezes, em 1974, 1978 e 2010. Estamos falando da Holanda.
A Laranja Mecânica teve um dos melhores times que não venceu uma Copa. Isso ocorreu em 1974, no time comandado por Johan Cruijff. Hoje, vem com boas apresentações, eliminando inclusive a Bélgica, na Liga das Nações. Eles possuem uma defesa sólida, tendo como pilares a dupla formada por Virgil van Dijk e Matthijs de Ligt. Este segundo disputa posição com o experiente Stefan de Vrij. Os meio-campistas Frenkie de Jong e Georginio Wijnaldum, além do atacante Memphis Depay, prometem ser armas ofensivas.
A segunda seleção é a Dinamarca. O país que viveu seu auge no futebol entre o final dos anos 80 e começo de 90, ganhou o apelido de “Dinamáquina”, graças às boas apresentações na Copa de 1986. Depois, a geração dos irmãos Laudrup, venceram a Euro de 1992. O grande destaque de hoje é o camisa 10, Christian Eriksen. Ele dita o ritmo da seleção. Além dele, destaques para o goleiro Kasper Schmeichel, que é um dos melhores do mundo, e o zagueiro Simon Kjaer. A Dinamarca venceu recentemente a França.
Ambas as europeias buscam seu lugar ao sol, ou melhor, nesta Copa do Mundo. São seleções que todas as outras precisam ficar com os olhos bem abertos. A Holanda está no Grupo A, com o anfitrião Catar, Senegal e Equador. Já os dinamarqueses, vão jogar a primeira fase do Mundial contra França, Tunísia e Austrália, pelo Grupo D da competição.
