“Vão nortear nosso futuro”: Eduardo Baptista rejeita falar em ‘terra arrasada’ e projeta sequência no Brasileiro

Com a derrota de virada para o Santos por 2 a 1 dentro de casa, o Juventude se manteve na vice-lanterna da Série A, só à frente do Fortaleza. Com esse último revés, a equipe agora está com três derrotas seguidas e se complica na tabela. Três dos próximos quatro duelos da equipe são fora de casa e com isso, o técnico Eduardo Baptista projetou os confrontos para o time gaúcho.

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O treinador aproveitou para evitar o clima de terra arrasada dentro do Juventude e que é possível rever ajustes dentro do time. Neste momento, a equipe tem a pior defesa da Série A com 21 gols sofridos em 10 jogos, uma média acima de dois por partida. A equipe também tem o pior saldo de gols entre todas do torneio com -10. Além disso, o Juventude venceu apenas uma vez nas últimas seis partidas.

“Eles sabem o que eles podem fazer e eles conseguem fazer. É ficar atento a esses detalhes, nós precisamos sanar gols bobos, expulsões e uma falta de atenção. Temos que ajustar o plano tático para dar uma continuidade. Falar em terra arrasada se a gente fosse totalmente controlado, se não criássemos nada e que fosse um time que marcasse atrás. A minha função é estar junto com o respaldo da direção”, disse o técnico Eduardo Baptista.

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF – Equipe do Juventude venceu apenas um dos seus últimos seis jogos

Em 2021, o Juventude não conseguiu ter um bom aproveitamento contra os próximos adversários da tabela neste ano. O time ficou no empate com o Atlético-GO em 1 a 1, perdeu para o São Paulo por 3 a 1 e sofreu uma derrota para o Atlético Mineiro por 2 a 1, em pleno Alfredo Jaconi. O técnico declarou como essa sequência será importante para definir o futuro da equipe e também citou a provável escalação.

“Agora temos dois jogos fora, jogos dificílimos que vão nortear o nosso futuro em relação à competição. Quem acompanha o meu trabalho, eu sempre consegui ter uma equipe titular definida. Mas a Série A é um campeonato muito competitivo, o nível de exigência é muito grande e perdemos alguns jogadores. Contra o Santos, dentro do 4-4-2 era uma equipe que eu penso ideal. Com os dois volantes, o Capixaba e o Chico nas extremas e a linha de quatro. Então, esse era o que eu tinha em mente e planejava ter uma sequência”, completou o treinador.