A eleição presidencial no São Paulo programada para o próximo dia 12 de dezembro vem esquentando demais os bastidores no CT da Barra Funda, justamente no momento em que o time de Fernando Diniz pode assumir a liderança do Campeonato Brasileiro. Nesta quinta-feira (03), o Tricolor encara o Goiás, na capital goiana, em uma partida atrasada da tabela – se vencer, ultrapassa o Atlético-MG em primeiro lugar isolado da tabela.
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Após a eleição do Conselho Deliberativo, no último fim de semana, ficou mais perto a chance de Júlio Casares assumir o pleito a partir de 2021. E o empresário não esconde – Rodrigo Caetano, hoje diretor-executivo de futebol do Internacional, é seu favorito para tomar conta da pasta no Morumbi. Isso implica que o setor, ocupado por Raí e Alexandre Pássaro, deverá sofrer total reformulação.
Rodrigo Caetano é o favorito para assumir a pasta de futebol do São Paulo na chapa de Casares (Foto: Divulgação/Inter)
Reportagem do UOL Esporte desta quinta informou que Caetano já vem mantendo contato com Casares e se mostrou interessado em trabalhar no São Paulo a partir de janeiro, até porque nenhum dos candidatos à presidência no Inter pretende mantê-lo empregado. Só que os planos do candidato favorito a suceder Leco podem sofrer uma alteração considerável graças à torcida tricolor.
Agora pela tarde, milhares de são-paulinos se manifestaram nas redes sociais contra a vinda de Caetano. A hashtag #RodrigoCaetanoNãose tornou em pouco tempo um dos assuntos mais comentados no Twitter em solo brasileiro. Já tivemos recentemente amostras no Brasil de que a rejeição de grande parte da torcida é capaz de mudar os rumos de uma decisão controversa. Quem não se lembra da desistência de última hora do Atlético-MG em contratar Thiago Neves?
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Resta saber se Casares e sua chapa irão rever seus conceitos ou tendências, já que a chance de vitória no final de semana que vem é praticamente certa. Pode ser que Raí venha a ganhar uma sobrevida – Pássaro deve sair, porque não é bem visto por nenhuma dos grupos em disputa -, assim como Fernando Diniz. Após as eliminações precoces na Libertadores e Copa do Brasil, o treinador conseguiu fazer o time render o esperado no Brasileirão e, pelo jeito, está garantido até o fim da temporada, em fevereiro.
